O Ministério Público discorda da polícia e pede novas perícias sobre a morte de um estudante na USP (Universidade de São Paulo), maior universidade do país, há quase 2 anos. Em setembro de 2014, dois dias depois do desaparecimento, o corpo de Victor Hugo dos Santos, de 20 anos, foi encontrado na raia olímpica da universidade.
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Ele usava a mesma roupa que vestia ao sair de casa, numa noite de sábado, para ir a uma festa na Cidade Universitária.
A polícia concluiu que o jovem consumiu LSD e a morte foi acidental, mas o promotor Hidejalma Muccio afirma que faltam elementos para comprovar a tese.
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Desde maio, quando a Promotoria requisitou a produção de novas provas, o inquérito está parado no DHPP (Delegacia Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa).
A ausência de informações sobre a distância entre a festa e a raia foi um detalhe que motivou a realização de perícias complemenares.
Para o advogado da família, Ademar Gomes, a demora para a conclusão do caso evidencia que a estrutura da polícia de São Paulo deixa a desejar.
Ouvido pela Rádio Bandeirantes, o pai de Victor Hugo, José dos Santos, disse que desistiu de lutar por repostas pela dor que sente quando mexe com o assunto.
O DHPP não encontrou indícios do envolvimento de outras pessoas e, por isso, a hipótese de assassinato foi descartada.