Brasil

Temer faz os últimos ajustes para assumir a presidência

Confirmado o afastamento de Dilma Rousseff (PT) pelo Senado, o vice, Michel Temer (PMDB-SP), deve ser avisado oficialmente da decisão ainda amanhã pela manhã e se tornará presidente da República pelo menos enquanto durar o processo contra a titular no Senado (até seis meses).

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Ele prepara um pronunciamento à nação, nos moldes do que já preparava no polêmico áudio vazado no último dia 11 de abril, pedindo a união das forças políticas para enfrentar o desafio. Medidas econômicas como o ajuste fiscal deverão aparecer na fala.

É possível, porém, que o anúncio completo do primeiro escalão do governo fique apenas para domingo, quando a equipe deve se reunir para definir uma agenda de prioridades.

Temer se reuniu ontem com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e lhe disse que fechou o enxugamento dos ministérios em dez pastas – hoje são 32.

Fechando a equipe

Há nomes praticamente garantidos, como o do ex-presidente do Banco Central nos governos Lula, Henrique Meirelles, que deverá chefiar o Ministério da Fazenda; Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil de Dilma, deve ficar com a Casa Civil; e Geddel Vieira Lima, que também trabalhou para Dilma, é o favorito para a Secretaria de Governo. O senador José Serra (PSDB-SP) é o único tucano confirmado, por enquanto, no primeiro escalão, provavelmente no Ministérios das Relações Exteriores.

O PSDB, aliás, segue fazendo jogo duro para aderir oficialmente ao governo. Em meio a divisões internas, o partido deve reforçar apenas a vontade de ajudar o governo Temer no Congresso.

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