Foguetes disparados por insurgentes atingiram nesta terça-feira o hospital Al-Dabit, localizado em uma área da cidade síria de Aleppo controlada pelo governo, deixando ao menos 19 mortos. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, três crianças estão entre os mortos. O grupo afirmou que outras 80 pessoas ficaram feridas e que o número de mortos deve aumentar.
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O Exército da Síria disse em um comunicado que o ataque foi parte de uma ofensiva abrangente de grupos insurgentes presentes em Aleppo e que está reagindo “às fontes dos disparos”. O texto divulgado pelo comando do Exército disse que o ataque aconteceu “no momento em que estão sendo feitos esforços internacionais e locais parai implementar a calma em Aleppo”.
O Observatório afirmou que o hospital ficou seriamente danificado. Em partes de Aleppo sob domínio dos rebeldes, o grupo de monitoramento sediado em Londres disse ter havido três ataques aéreos, citando informações sobre um número não confirmado de mortos.
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Proteção
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou nesta terça-feira por unanimidade uma resolução que reitera a necessidade de proteger hospitais e médicos em zonas de guerra, após vários ataques a equipes médicas em conflitos armados.
Na resolução, o órgão máximo das Nações Unidas evoca as normas internacionais que protegem os serviços de saúde nas guerras e a responsabilidade de todas as partes de cumpri-las. O texto foi aprovado depois de ataques a hospitais na Síria, no Iêmen e no Afeganistão.
A resolução foi apresentada por quatro membros não permanentes do Conselho de Segurança – Egito, Espanha, Nova Zelândia e Uruguai. “Uma das razões para [a resolução] ser adotada é a multiplicação dos ataques contra hospitais na Síria”, disse o embaixador de França, François Delattre. A resolução, acrescentou Delattre, vai “permitir lutar contra a impunidade face aos horrores de que são vítimas os hospitais e o pessoal médico nos conflitos”.