O diretório nacional do PT (Partido dos Trabalhadores) se reúne nesta terça-feira (19), em São Paulo, para decidir qual caminho adotar após a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.
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A colunista da Bandnews FM Mônica Bergamo afirma que o revés é tratado internamente como a maior derrota do PT desde que a sigla chegou ao Planalto, já que isso deve significar a queda da sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva.
Uma corrente petista defende a campanha “Diretas Já”, com eleições presidenciais em outubro, apoio de partidos de esquerda e Dilma aceitando reduzir o próprio mandato, deslegitimando o poder do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Outra ala, porém, acha que isso enfraqueceria a defesa da presidente no Senado.
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Os caciques do PT, segundo a colunista, sabem que dificilmente a presidente não será afastada no Senado, principalmente por conta do apoio a Temer na Câmara e as articulações futuras do peemedebista no Congresso. Com poderes de presidente, a avaliação é de que não seria difícil Temer angariar apoio dos senadores que precisa para que o Parlamento finalizasse o processo de impeachment com a condenação de Dilma.