Brasil

Dilma nega mudanças na política econômica e uso de reservas

A presidenta Dilma Rousseff classificou nesta quarta-feira de «especulações» as possibilidades de alteração na equipe econômica e de utilização das reservas internacionais internamente. Segundo ela, o acúmulo das reservas foi conquistado a «duras penas» e «com grande esforço» em seu governo e no do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acrescentou que o assunto «jamais» entraria em pauta «a não ser» para resolver problemas de flutuações externas.

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«Nós, ao longo desses 13, quase 14 anos, acumulamos reservas. Quando lula assumiu o governo, nossas reservas não davam para pagar os vencimentos e as dívidas. Continuamos firmes com nossas reservas», afirmou a presidenta.

Dilma conversou com jornalistas nesta tarde, no Palácio do Planalto, após nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministro-chefe da Casa Civil. Lula vai substituir Jaques Wagner, que foi deslocado para a chefia de gabinete da Presidência.

Ao negar também a possibilidade de mudança na política econômica com a ida de Lula para o governo, Dilma reafirmou que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, estão «mais dentro do que nunca do seu governo».

Dilma Rousseff garantiu que não há qualquer possibilidade de os ministros Nelson Barbosa e [Alexandre] Tombini deixarem o governo. A presidenta também defendeu o «compromisso» de Lula com a estabilidade fiscal e o controle da inflação.

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