Brasil

Não tem ninguém mais honesto do que eu, diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em um café da manhã com blogueiros nesta quarta-feira que “não tem nesse país uma viva alma mais honesta do que eu”. “Pode ter igual, porém mais honesto do que eu, eu duvido”, completou. «Duvido que tenha um promotor, delegado, empresário que tenha a coragem de afirmar que eu me envolvi em algo ilícito», emendou.

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Ele afirmou também que no futuro o Brasil vai reconhecer que se os escândalos de corrupção estão vindo à tona é porque «o governo criou todas as condições para que nada fosse jogado embaixo do tapete». Dilma, segundo ele, ainda será enaltecida por isso.

Sobre sua possível candidatura à Presidência nas próximas eleições, Lula afirmou que isso depende do que estiver ocorrendo em 2018. «Se eu estiver com saúde e perceber que sou o único que pode evitar que as conquistas do povo sejam tiradas, entrarei no jogo», disse. «Posso desistir de ser candidato, mas jamais desistirei da política», completou.

Lula ainda disse que o PT “ressurgirá das cinzas muito mais forte” e que ele fará com que o povo se motive novamente.

Veja abaixo o momento da fala do ex-presidente Lula:

Economia
O ex-presidente também falou sobre a economia do país durante o encontro. Segundo Lula, o governo terá que anunciar mudanças “até para justificar a saída de Joaquim Levy” do Ministério da Fazenda, o que deverá ser feito em breve, e que a tentativa de ganhar simpatia do mercado não deu resultado e o governo «perdeu seu exército”.

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«Em algum momento se acreditou que fazendo um discurso para o mercado ia melhorar, não conseguimos ganhar uma pessoa do mercado», afirmou o ex-presidente.

«Nem o Levy, que era representante do mercado no Ministério da Fazenda, ganhou. E perdemos a nossa gente. A Dilma tem um desafio agora. Em algum momento nesse mês vão ter que anunciar alguma coisa, até para explicar por qual motivo o Levy saiu, o que vai mudar». O ex-presidente defendeu ainda uma “política de financiamento” e que se o governo não investir não terá como convencer os empresários a fazê-lo.

«A Dilma tem que ter como obsessão a retomada do crescimento, o controle da inflação e a geração de emprego. É preciso ter clareza que não se convence empresários se o governo não está pondo dinheiro, porque empresários não vão pôr se o governo não fizer. O governo tem que tomar iniciativa. É preciso uma forte política de financiamento», disse.

Lula ainda defendeu que o governo faça mudanças tributárias e também a reforma da Previdência, desde que seja conversada com empresários e trabalhadores. O governo pretende apresentar ainda este ano a proposta de mudanças nas duas áreas.

O ex-presidente reconheceu, mais uma vez, que o governo vendeu durante a campanha eleitoral uma visão que não consegue entregar.

«Acho que houve um equívoco político, já reconhecido, do fato de a gente ganhar com um discurso e não poder cumpri-lo. A Dilma dizia que não ia mexer em direito de trabalhador nem que a vaca tossisse e que o ajuste era coisa de tucano, e não dela. E depois foi obrigada a fazer», disse.

Lula diz que governo precisa anunciar medidas para justificar saída de Levy

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, em conversa com blogueiros, que o governo terá que anunciar mudanças “até para justificar a saída de Joaquim Levy” do Ministério da Fazenda, o que deverá ser feito em breve, e que a tentativa de ganhar simpatia do mercado não deu resultado e o governo «perdeu seu exército”.

“Em algum momento se acreditou que fazendo um discurso para o mercado ia melhorar, não conseguimos ganhar uma pessoa do mercado», afirmou o ex-presidente.

«Nem o Levy, que era representante do mercado no Ministério da Fazenda, ganhou. E perdemos a nossa gente. A Dilma tem um desafio agora. Em algum momento nesse mês vão ter que anunciar alguma coisa, até para explicar por que o Levy saiu, o que vai mudar”.

O ex-presidente defendeu ainda uma “forte de política de financiamento” e que se o governo não investir não terá como convencer os empresários a fazê-lo.

“A Dilma tem que ter como obsessão a retomada do crescimento, o controle da inflação e a geração de emprego. É preciso ter clareza que não se convence empresários se o governo não está pondo dinheiro, porque empresários não vão pôr se o governo não fizer. O governo tem que tomar iniciativa. É preciso uma forte política de financiamento”, disse.

Lula ainda defendeu que o governo faça mudanças tributárias e também a reforma da Previdência, desde que seja conversada com empresários e trabalhadores. O governo pretende apresentar ainda este ano proposta de mudanças nas duas áreas.

Lula reconheceu, mais uma vez, que o governo vendeu durante a campanha eleitoral uma visão que não consegue entregar.

“Acho que houve um equívoco político, já reconhecido, do fato de a gente ganhar com um discurso e não poder cumpri-lo. A Dilma dizia que não ia mexer em direito de trabalhador nem que a vaca tussisse e que o ajuste era coisa de tucano, e não dela. E depois foi obrigada a fazer”, disse.

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