Caso a greve prometida pelos metroviários para o dia 27 (quarta-feira) ocorra, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou ontem que 100% dos metroviários devem trabalhar durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 19h. Fora desses períodos, o serviço deve contar com 70% do efetivo. A medida também vale para a CPTM.
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A decisão atendeu a pedido da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, que ainda tenta negociar a suspensão das paralisações. Caso a determinação não seja cumprida, os sindicatos podem pagar uma multa de R$ 100 mil por dia.
Na ação, a secretaria alega que as duas categorias decidiram pela paralisação antes do término das negociações. Além disso, os trabalhadores estariam realizando ações que descumprem normas de segurança do sistema de transporte.
As greves no Metrô e na CPTM foram decididas nesta quarta. Os metroviários pedem um reajuste de 9,4% (acima da inflação) e mais 8,24% de ganho real. A companhia ofereceu 7,21%. No caso dos ferroviários, a reivindicação é de 7,89% mais 10% de aumento real. A direção da CPTM fez uma proposta de 6,65%.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que mantém um canal de negociação com os trabalhadores para tentar suspender a interrupção dos serviços. “Uma greve só prejudicará a população e quem mais precisa para trabalhar. Faremos o possível para não ter paralisação”, disse o governador.
