Brasil

Protesto de caminhoneiros já afeta abastecimento de frutas em SP

Algumas frutas poderão encarecer ou faltar nas gôndolas dos supermercados, nas barracas das feiras livres ou em outros tipos de comércio na cidade de São Paulo e municípios abastecidos pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), o maior do gênero no país. Na Ceagesp houve pelo menos redução de 10% na entrada de frutas produzidas no Sul do país entre as quais estão a melancia, maçã, pera e ameixa.

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De acordo com a administração da Companhia, em razão dos bloqueios de estradas por parte de caminhoneiros, as cargas paradas estão apodrecendo, dentre elas estão os lotes de banana, mamão, morango e atemoia. Esses produtos ficaram retidos nas rodovias de Governador Valadares (MG), nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

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Os atacadistas acreditam na possibilidade de desabastecimento a partir desta semana. As manifestações dos caminhoneiros não afetam os legumes, as verduras e as hortaliças porque a maioria, 80%, do que é comercializado na Ceagesp, são produzidos no Cinturão Verde – municípios que ficam no em torno da cidade de São Paulo e são produtores de hortifrutigranjeiros – que inclui as cidades de Mogi das Cruzes, Suzano e Jundiaí. Nestes locais as vias não estão bloqueadas.

Dilma diz que governo não tem como baixar o preço do diesel

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (25) que o governo não tem como baixar o preço do diesel. A redução é uma das reivindicações dos caminhoneiros que bloqueiam rodovias de pelo menos nove estados do país.

“O governo não tem como baixar o preço do diesel”, destacou a presidente em entrevista após participar de cerimônia de entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida em Feira de Santana (BA).

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Dilma defendeu a política de preços do governo para os combustíveis, que não é diretamente vinculado à cotação internacional do petróleo, e acrescentou que a estratégia será mantida.

“Passamos 2013 e 2104 sob um conjunto de críticas dizendo que governo e a Petrobras tinham que elevar preço [dos combustíveis]. Não elevamos, passamos todo o período de US$ 100 a US$ 120 o barril sem mexer significativamente nos preços. E agora também não mexemos, o que fizemos foi recompor a Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico] e não elevamos uma vírgula o preço nem abaixamos. A política sempre é melhor quando ela é estável, o que não é possível é submeter o país à política dos preços do petróleo”, argumentou.

O governo tenta negociar o fim da manifestação dos caminhoneiros. No começo da tarde, uma nova rodada de negociação entre ministros e representantes dos caminhoneiros e de transportadoras vai ocorrer no Ministério do Trabalho.

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