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A falta de regulamentação sobre o tráfego de veículos não emplacados dificulta a fiscalização sobre o uso das ciclovias na capital paulista. O espaço reservado para as bicicletas já está sendo compartilhado com patinetes, skates, patins e cadeiras de rodas em vários bairros.
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O Conselho Nacional de Trânsito define apenas as diferenças entre os meios de transporte e a condução correta de cada um deles.
Diante disso, o consultor de engenharia urbana Luís Célio Bottura diz que, sem punições regulamentadas, as autoridades ficam sem ter como autuar possíveis infratores. “No Brasil temos essa mania: o que não dá para se fiscalizar ou coíbe, ou libera. Toda regulamentação que não tem multa, ela tende a ser desrespeitada”, afirma.
Um decreto municipal já permite o compartilhamento das ciclofaixas. Para o coordenador executivo da ONG Nossa São Paulo, Mauricio Broinizi, essa é uma boa medida. “São pistas de baixíssima velocidade. Acho que todos que usam patins, bicicleta, skate, tem noções do risco e vão saber, cada vez mais, compartilhar esses espaços para que todos possam circular com segurança”, declara.
De acordo com a CET, uma licitação está em andamento para contratar uma empresa que irá pavimentar as ciclovias na cidade. Será utilizado um cimento vermelho, mais durável que a tinta usada atualmente.