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Dividida, coligação de Marina Silva sinaliza apoio a Aécio Neves no segundo turno

Marina Silva ainda não anunciou sua posição | Nacho Doce/Reuters
Marina Silva ainda não anunciou sua posição | Nacho Doce/Reuters

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Terceira colocada no primeiro turno na disputa presidencial, com mais de 20% dos votos, a coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPL, PPS e PSL) não terá uma posição unitária em relação à disputa do segundo turno. As duas maiores siglas da coligação [PSB, PPS] já manifestaram apoio formal ao candidato do PSDB, senador Aécio Neves. Os demais partidos declararam independência.

A Rede Sustentabilidade – grupo político da ex-candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva – já havia anunciado na madrugada desta quinta-feira (9) que manteria posição de “independência ao próximo governo”. No entanto, indicou à militância pela possibilidade de voto em Aécio, nulo ou branco.

Há pouco, após reunião com representantes de todos os partidos, o PHS e o PSL condicionaram o apoio formal à candidatura de Aécio Neves à resposta do tucano a documento com série de propostas que ainda está sendo redigido. Já o PPL anunciou que permanecerá neutro, por entender que nenhuma das duas chapas (PT e PSDB) são referência para sua posição.

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“Em síntese, mantemo-nos unidos e tão logo Aécio receber da Rede Sustentabilidade o documento e se pronunciar, a nossa candidata [Marina Silva] então adotará sua posição pessoal”, disse Beto Albuquerque, vice de Marina no primeiro turno.

Em carta enviada a líderes dos partidos da coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva disse que aguarda “com tranquilidade” a manifestação deles para depois anunciar sua posição. “Essa manifestação [dos partidos da coligação] e a resposta que ela obtiver [do PSDB] serão fundamentais para a minha manifestação individual, que será feita oportunamente neste segundo turno”, disse Marina no documento.

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