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A PF (Polícia Federal) impediu a entrada de 267 estrangeiros no país desde o dia 12 de junho – início da Copa do Mundo.
Entre os impedidos, estão integrantes da torcida dos barra bravas – que tem um histórico de violência em estádios argentinos –, um norte-americano suspeito de pedofilia e outros acusados em 26 países, além de casos de turistas que apresentaram documentação irregular e ausência do visto.
Segundo a PF, dos 267 estrangeiros que foram barrados, 44 integravam uma listagem de 1,5 mil torcedores barra bravas, que foi fornecida pelo governo argentino às autoridades brasileiras antes do Mundial.
Desde então, postos de fronteira, como no Rio Grande do Sul, e também nos aeroportos, estão fazendo checagens na entrada dos argentinos.
Em Brasília, a PF montou um centro de cooperação que reúne 220 policiais de 31 países que fizeram parte do Mundial, além de integrantes da Interpol (polícia internacional), ONU (Organização das Nações Unidas) que tem como objetivo, acelerar a troca de informações durante a Copa.
Já os 85 torcedores chilenos que invadiram sem ingresso o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, dia 18 de junho, antes da partida entre Espanha e Chile, não foram expulsos, mas notificados para deixar o país em 72 horas. Conforme a PF, só 60 cumpriram a ordem.
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Deportados
Três estrangeiros que conseguiram driblar o controle nas fronteiras acabaram sendo detidos dentro de estádios – todos argentinos. Dois foram identificados por câmeras no Mineirão, em Minas Gerais, no dia 21 de junho, durante a partida da Argentina contra o Irã.
Um terceiro argentino, Pablo Álvarez, o Bebote, acusado de ser líder barra brava, foi detido no último sábado dentro do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante o jogo entre Argentina e Bélgica, no Itaquerão.
