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Pai de Bernardo pode perder registro de médico

Leandro Boldrini, pai de Bernardo, que morto pela madrasta e uma amiga, pode ter o registro cassado pelo CRM (Conselho Regional de Medicina). Ele formulou a receita de sedativo usada no crime do qual é um dos acusados.

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Pelo menos um ano é o tempo que deve levar para que o julgamento dos quatro acusados de envolvimento na morte de Bernardo aconteça. A defesa de Leandro afirma que não há provas contra o médico.

O Conselho Regional de Medicina abriu uma sindicância para apurar se cassa ou não o registro de Leandro. Hoje eles pediram para ter acesso ao inquérito policial. Isso porque a receita com o sedativo aplicado no menino antes do assassinato é dele. Para a promotoria isso é uma das provas de que o pai foi o patrocinador e mentor do crime.

A madrasta Graciele Ugulini e a amiga Edelvânia Wirganovicz não alegam inocência, pelo contrário, elas confessaram o crime. Mas tentam aliviar a pena dizendo que a morte foi acidental, uma estratégia que dificilmente vai dar certo, porque existem provas de que tudo foi premeditado.

O depoimento da assistente social não deixa dúvidas: a madrasta planejou a morte de Bernardo e pediu a ajuda da amiga com antecedência. O advogado de Edelvânia, que tenta invalidar o documento, também defende o irmão dela, Evandro Wirganovicz, acusado de cavar o buraco onde o menino foi enterrado, em Frederico Westphalen.

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