Pelo menos um homem armado abriu fogo em Fort Hood nesta quarta-feira, deixando mortos e feridos em uma base do Exército no centro do Texas, nos Estados Unidos, a mesma que foi palco de um tiroteio em 2009, afirmou o secretário de Defesa, Chuck Hagel.
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«É uma tragédia terrível. Nós sabemos disso. Sabemos que há vítimas, mortos e feridos», disse Hagel em entrevista coletiva em Honolulu, onde estava reunido com ministros da Defesa asiáticos.
«Nós não temos todos os fatos ainda. Ainda está sob investigação», acrescentou.
Uma autoridade norte-americana, que falou sob condição de anonimato, disse que havia um morto e 14 feridos, mas ressaltou que a informação era preliminar e que não poderia confirmar o relato de que o atirador estaria morto.
A base informou em um comunicado que sua diretoria de serviços de emergência «tem um relato inicial de que um atirador está morto», mas acrescentou que a informação não estava confirmada.
«O número de feridos não está confirmado neste momento», acrescentou.
A mídia local disse que poderia haver dois atiradores suspeitos.
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O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou que estava «com o coração partido» com outro tiroteio na base de Fort Hood.
«Nós estamos checando exatamente o que aconteceu», disse Obama a jornalistas em Chicago, para onde viajou para captação de recursos do Partido Democrata. «Estamos com o coração partido que algo assim possa ter acontecido de novo.»
O tiroteio foi o terceiro incidente desse tipo em uma base militar dos EUA em cerca de seis meses.
A base foi colocada em confinamento e a polícia isolou o perímetro do edifício, disseram oficiais militares e policiais. Imagens ao vivo de TV mostravam helicópteros sobrevoando a região.
Autoridades aconselharam os militares a ficar longe de janelas e manter as portas fechadas e trancadas.