O governador de São Paulo afirma que racionamento de água é decisão técnica da Sabesp. Geraldo Alckmin não descarta a possibilidade de um eventual rodízio e voltou a definir como excepcional a situação do sistema Cantareira.
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Segundo Geraldo Alckmin, o governo já trabalha para usar os 400 milhões de metros cúbicos do chamado volume morto, uma reserva não utilizada normalmente.
O governador disse ainda que a primeira medida para tentar evitar o racionamento foi estimular o uso racional da água por meio de bônus na conta.
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Seca recorde
O nível de água do Sistema Cantareira caiu mais ainda nesta terça-feira e registrou índice de 16,9%, número preocupante e bem abaixo do ideal. Apesar da chuva que caiu nesta segunda-feira em São Paulo – o equivalente a 6,2 mm – o nível do reservatório continua diminuindo.
Segundo a Sabesp, o estado é crítico e o menor e o pior da história. A previsão é de que chova na região onde fica o reservatório apenas na quinta-feira. Por enquanto, parte da população que é abastecida pelo sistema já recebe água de outros mananciais.
Um relatório feito pelo comitê anticrise que monitora a situação do sistema Cantareira mostra que, no pior cenário, o manancial que abastece a Grande São Paulo e a região de Campinas pode ficar sem água até o fim de agosto.
O relatório elabora três cenários possíveis, com base em simulações de quantidade de chuva e captação da água. No cenário mais otimista, o volume útil do sistema Cantareira atingiria 17% em novembro, encerrando o ano com 21%.
Apesar das chuvas fortes que caíram na cidade de São Paulo na última semana situação do reservatória não muda, já que o reservatório da Cantareira fica perto da divisa com Minas Gerais.