Apesar de muitos enxergarem o casamento como o ápice da consolidação na vida de um casal, o status compartilhado com o parceiro pode não dizer muita coisa sobre a real situação. Ao dividir o mesmo teto que um parceiro amoroso, os desafios ficam ainda maiores, haja vista a convivência diária e adaptação de um em relação ao outro.
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Como forma de manter o casamento, no contexto desgastado, a relação acaba sendo empurrada com a barriga por meio de uma rotina morna e sem ajustes. No entanto, isso pode se configurar como “divórcio emocional”, mesmo que não exista um término oficial do laço.
“Um ‘divórcio emocional’ se refere a quando um casal, embora ainda legalmente casado, passa por uma separação emocional significativa. Essa situação geralmente precede um divórcio legal, mas também pode ocorrer de forma independente” explica o psicólogo Mike Travers ao portal Psychology Today.
“Em um divórcio emocional, os parceiros se tornam cada vez mais desconectados emocionalmente um do outro, levando à falta de intimidade , comunicação ou apoio mútuo. Os casais podem viver juntos, mas levar vidas separadas, com pouca ou nenhuma atividade, objetivos ou interesses compartilhados”, complementa o especialista.
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3 sinais de divórcio emocional
Dentre diversos sinais que apontam o divórcio emocional, existem os três mais marcantes, sinalizados pelo especialista Mike Travers. Confira abaixo se você se enquadra:
- Uma falta consistente de comunicação. Nesse estágio, os parceiros não compartilham mais seus desejos, aspirações e experiências diárias. As conversas podem se limitar às responsabilidades domésticas e deixar a questão afetiva de escanteio.
- Uma perda de intimidade. Neste caso, parceiros podem perder seu senso de proximidade, confiança, compreensão mútua e disponibilidade emocional. É um dos pontos mais comuns para o divórcio emocional.
- Níveis elevados de conflito destrutivo. Os casais são incapazes de resolver desentendimentos ou desistem após várias tentativas frustradas, se conformando com a situação.