Recentemente, foram reveladas cartas inéditas escritas pela Princesa Diana que lançam uma nova luz sobre a relação entre seus filhos, os Príncipes William e Harry, durante a infância. Esses documentos históricos, que datam dos anos 1980, foram endereçados a Violet Collison, uma amiga íntima de Diana e governanta da casa dos pais da princesa. As cartas estão programadas para serem leiloadas em breve no Reino Unido, e embora a maioria de seu conteúdo permaneça confidencial, uma passagem específica chamou a atenção por revelar a profunda conexão fraternal entre William e Harry.
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Em uma das cartas, Diana descreve o carinho que William, o irmão mais velho, demonstrava pelo recém-nascido Harry, segundo o site britânico GB News. Ela diz que William adorava seu irmãozinho e passava boa parte do tempo o abraçando e beijando, uma imagem tocante que contrasta fortemente com o atual estado da relação entre os irmãos. Esse afeto genuíno registrado nas cartas evidencia um laço fraternal nutrido desde os primeiros anos de vida.
No entanto, a relação entre William e Harry mudou drasticamente ao longo dos anos. Os irmãos, que outrora eram inseparáveis, encontram-se agora praticamente distanciados. A mídia britânica tem noticiado que os dois estão sem se falar há mais de um ano, e o último encontro entre eles ocorreu no final de 2022, durante o velório da Rainha Elizabeth II. Esse afastamento foi amplamente atribuído à decisão de Harry e sua esposa Meghan Markle de se afastarem das funções reais em janeiro de 2020 e se mudarem para os Estados Unidos, onde atualmente vivem com seus dois filhos, Archie e Lilibet.
A revelação dessas cartas chega em um momento delicado para a Família Real, com as tensões entre os irmãos ainda frescas na memória pública. As cartas de Diana, portanto, não apenas fornecem uma visão íntima do passado, mas também provocam uma reflexão sobre como as relações familiares podem evoluir com o tempo, influenciadas por uma série de fatores, tanto pessoais quanto públicos.
As cartas também sublinham o papel essencial que Diana desempenhou como mãe, especialmente na criação emocional de William e Harry. Conhecida por sua empatia e compaixão, Diana se preocupava profundamente com o bem-estar emocional de seus filhos, algo que é claramente refletido na maneira como ela descrevia seus sentimentos nas cartas para Collison. Essa dedicação maternal, no entanto, parece ter enfrentado desafios à medida que os príncipes cresceram e começaram a traçar seus próprios caminhos dentro e fora da monarquia.