As mulheres sofrem altos níveis de estresse e até depressão devido às más condições de trabalho, desigualdade salarial e falta de flexibilidade laboral, alertou a empresa de tecnologia de capital humano Buk.
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Informou que no México, 50% das funcionárias “sentem estresse no trabalho muitas vezes ou quase sempre no trabalho”, uma porcentagem significativamente maior do que os 40% dos homens que são afetados por essa condição.
Relatou que as mulheres "sentem felicidade com seu trabalho" com menos frequência do que os homens, com taxas de satisfação de 63% e 68%, respectivamente.
Buk destacou que, ao nível de cargos executivos e de gestão, o estresse no trabalho afeta 59% das mulheres; uma taxa que não apenas supera a média nacional, mas está 11 pontos acima dos 48% registrados pelos homens.
"Além disso, 23% das mulheres afirmam que sua saúde mental está pior do que há um ano, em comparação com 12% dos homens. Pode-se dizer que o dobro das mulheres percebe uma saúde mental pior em comparação com os homens", observou.
Mulheres dispostas a desistir
Através do estudo Radiografia das Mulheres no Trabalho 2024, Buk alertou que 31 em cada 100 funcionárias estão dispostas a renunciar, devido à baixa flexibilidade no trabalho oferecida pelas empresas ou à impossibilidade de trabalhar em casa.
Indicou que, embora o salário e as oportunidades de crescimento profissional sejam as duas principais razões para aceitar um emprego, para 30% delas é mais importante fazer home office e 27% prefere ter flexibilidade de horários.
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"A importância da flexibilidade no trabalho aumenta sete pontos percentuais quando a mulher tem filhos menores de 12 anos. No caso dos homens, o efeito é inverso: a importância da flexibilidade no trabalho diminui cinco pontos no caso de ter filhos pequenos", afirmou.
Nesse sentido, o estudo revelou que uma forma eficaz de fidelizar o talento feminino, especialmente quando têm filhos pequenos, é oferecer esquemas de trabalho que lhes permitam realizar suas tarefas de casa.
“O estudo publicado pela empresa Buk concluiu que as mulheres que têm filhos menores de 12 anos e fazem trabalho à distância (home office) são as mais felizes.”