Estilo de Vida

Mais da metade das mulheres sentem-se estressadas e deprimidas devido às más condições de trabalho

31 em cada 100 mulheres estão dispostas a renunciar devido à falta de horários e esquemas de trabalho flexíveis

Las mujeres ganan 26% menos que los hombres y, si son madres, se cierra la puerta a un ascenso o aumento de salario.
As mulheres ganham 26% menos que os homens e, se forem mães, a porta está fechada para uma promoção ou aumento salarial Ocusfocus | Dreamstime (Dreamstime)

As mulheres sofrem altos níveis de estresse e até depressão devido às más condições de trabalho, desigualdade salarial e falta de flexibilidade laboral, alertou a empresa de tecnologia de capital humano Buk.

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Informou que no México, 50% das funcionárias “sentem estresse no trabalho muitas vezes ou quase sempre no trabalho”, uma porcentagem significativamente maior do que os 40% dos homens que são afetados por essa condição.

Relatou que as mulheres "sentem felicidade com seu trabalho" com menos frequência do que os homens, com taxas de satisfação de 63% e 68%, respectivamente.

Buk destacou que, ao nível de cargos executivos e de gestão, o estresse no trabalho afeta 59% das mulheres; uma taxa que não apenas supera a média nacional, mas está 11 pontos acima dos 48% registrados pelos homens.

"Além disso, 23% das mulheres afirmam que sua saúde mental está pior do que há um ano, em comparação com 12% dos homens. Pode-se dizer que o dobro das mulheres percebe uma saúde mental pior em comparação com os homens", observou.

Mulheres dispostas a desistir

Através do estudo Radiografia das Mulheres no Trabalho 2024, Buk alertou que 31 em cada 100 funcionárias estão dispostas a renunciar, devido à baixa flexibilidade no trabalho oferecida pelas empresas ou à impossibilidade de trabalhar em casa.

Indicou que, embora o salário e as oportunidades de crescimento profissional sejam as duas principais razões para aceitar um emprego, para 30% delas é mais importante fazer home office e 27% prefere ter flexibilidade de horários.

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"A importância da flexibilidade no trabalho aumenta sete pontos percentuais quando a mulher tem filhos menores de 12 anos. No caso dos homens, o efeito é inverso: a importância da flexibilidade no trabalho diminui cinco pontos no caso de ter filhos pequenos", afirmou.

Nesse sentido, o estudo revelou que uma forma eficaz de fidelizar o talento feminino, especialmente quando têm filhos pequenos, é oferecer esquemas de trabalho que lhes permitam realizar suas tarefas de casa.

“O estudo publicado pela empresa Buk concluiu que as mulheres que têm filhos menores de 12 anos e fazem trabalho à distância (home office) são as mais felizes.”

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