A Agência Espacial Americana (NASA) divulgou novas imagens do universo feitas pelo Telescópio James Webb.
Os arquivos inéditos foram divulgadas nesta pela NASA nesta terça-feira (12), por meio de uma coletiva nos Estados Unidos.
As imagens reveladoras e inéditas captadas pelo Telescópio James Webb; profundas do Universo
Essas duas estrelas dão uma nova reviravolta
Como detalhado pela NASA, a estrela mais escura, trancada em órbita com a estrela mais jovem e brilhante, está morrendo – expelindo gás e poeira que Webb vê em detalhes sem precedentes.
De fato, Webb revela pela primeira vez que a estrela moribunda está realmente envolta em poeira.As estrelas – e suas camadas de luz – roubam mais atenção na imagem NIRCam, enquanto a poeira brilhante desempenha o papel principal na imagem MIRI.
Em milhares de anos, essas delicadas camadas gasosas se dissiparão no espaço circundante. A nebulosa do Anel Sul é chamada de nebulosa planetária.
Apesar de “planeta” no nome, que vem de como esses objetos apareceram pela primeira vez para os astrônomos observando-os centenas de anos atrás, são conchas de poeira e gás derramadas por estrelas moribundas semelhantes ao Sol. Confira:
Quinteto de Stephan
Como detalhado pela NASA, aqui vemos cinco galáxias. (A galáxia da esquerda está, na verdade, muito mais próxima de nós do que o resto do grupo.)
Essas galáxias em colisão estão puxando e esticando umas às outras em uma dança gravitacional. O Webb revolucionará o conhecimento sobre a formação de estrelas e as interações de gás.
Este mosaico é a maior imagem do Webb até hoje, cobrindo uma área do céu com 1/5 do diâmetro da Lua (visto da Terra).
Ele contém mais de 150 milhões de pixels e é construído a partir de cerca de 1.000 arquivos de imagem. Confira captura:
Penhascos Cósmicos captados pelo telescópio Webb.
Como detalhado pela NASA, atrás da cortina de poeira e gás nesses “Penhascos Cósmicos” estão estrelas bebês anteriormente escondidas, agora descobertas pelo telescópio Webb.
A nova visão de Webb nos dá uma rara espiada nas estrelas em seus primeiros e rápidos estágios de formação.
Para uma estrela individual, esse período dura apenas cerca de 50.000 a 100.000 anos. Confira a Nebulosa Carina:
Ilustração reveladora feita pelo Telescópio Espacial James Webb
O Telescópio Espacial James Webb detectou a assinatura inequívoca de água, indicações de neblina e evidências de nuvens (que se pensava que não existiam lá) no planeta WASP-96 b.
Como detalhado pela NASA, este é o espectro de exoplanetas mais detalhado até hoje. Um espectro é criado quando a luz é dividida em um arco-íris de cores. Quando Webb observa a luz de uma estrela, filtrada pela atmosfera de seu planeta, seus espectrógrafos dividem a luz em um arco-íris infravermelho.
Ao analisar essa luz, os cientistas podem procurar as assinaturas características de elementos ou moléculas específicas no espectro do planeta.
Localizado na constelação de Phoenix, no céu do sul, o WASP-96 b está a 1.150 anos-luz de distância. É um planeta grande e quente com uma atmosfera “inchada”, orbitando muito perto de sua estrela parecida com o Sol. Superior a 1000 graus F (537 graus C) - significativamente mais quente do que qualquer planeta em nosso sistema solar. Veja:
Texto com informações da NASA
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