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O que leva alguém a ser infiel? Confira sete razões que motivam a traição

Reprodução / YouTube

Nunca vamos saber exatamente o que desencadeou uma traição, afinal ninguém nasce com uma predisposição determinada a ser infiel.

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Contudo, a Ph.D. em psicologia Roni Beth Tower reuniu os sete “gatilhos” mais comuns que terminam em traição.

Confira cada um deles na seguinte tradução e adaptação feita do artigo do portal Psychology Today:

  1. Necessidades interpessoais não atendidas.

Quando suas necessidades interpessoais (satisfação sexual, intimidade emocional ou conforto) não são cumpridas, uma pessoa tem algumas opções: examinar quais são essas necessidades e abordá-las com o parceiro ou permitir que o comportamento seja direcionado pelo inconscientemente.

Na primeira abordagem, você pode analisar os pontos diretamente com seu parceiro ou considerar novas alternativas. Contudo, algumas pessoas procuram em um terceiro um «salva-vidas» que possa resgatá-la de uma situação que poderia ser resolvida de forma mais eficaz sozinha ou com o parceiro original.

  1. Necessidades narcisistas não atendidas.

Quando a necessidade de nos sentirmos bem depende das mensagens enviadas por outras pessoas, podemos nos sentir compelidos a buscar essa segurança em terceiros.

Podemos não ser capazes de reconhecer quem estamos prejudicando ou quais compromissos podemos estar traindo. A capacidade de sedução ocupa o centro da relação, simplesmente para reforçar que você se sente desejado.

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A pessoa que precisa de validação externa pode responder com facilidade a alguém que procura seduzir. Isso é sobre poder, não afeto.

  1. Solidão.

Às vezes, uma pessoa tem um relacionamento a distância ou o qual o parceiro viaja muito a trabalho. Isso pode deixar o outro se sentindo sozinho e procurar companhia em outro lugar.

Esse comportamento, que inicialmente poderia ser inocente, pode facilmente escalar para uma troca mais séria, ocasionando outras atividades que envolvam a pessoa de forma mais ampla, talvez intelectualmente, criativamente e, em última instância, fisicamente.

A solidão é frequentemente um sentimento difícil de identificar em nosso mundo social barulhento e, ainda assim, um anseio por conexão. É uma necessidade humana básica.

  1. Raiva.

Algumas pessoas tendem a expressar raiva de maneira passiva e agressiva, ao invés de expressá-la diretamente. Em vez de confrontar o parceiro, eles podem chegar de uma maneira que sabem, consciente ou inconscientemente, que vão machucar aquela pessoa de verdade.

  1. Medo de proximidade ou compromisso.

Algumas pessoas acham que relacionamentos são assustadores. Esse tipo de «apego inseguro» evoca medos de perda de liberdade ou abandono.

  1. Memórias.

Um reencontro pode despertar memórias de um relacionamento anterior. A paixão dos “hormônios em fúria” dos adolescentes podem temporariamente deixar cego alguém cujo relacionamento evoluiu e inclui aspectos mais amplos de cada parceiro: maturidade, abraçar fraquezas, honrar as necessidades individuais de crescimento ou de cuidados, proporcionar conforto e alegria, entre outros.

  1. O contexto cultural.

O que o autor Richard Hackman chama «estímulos ambientais» em torno de nós tem um efeito sobre o nosso comportamento. São os aspectos de nossas vidas que afetam nossa consciência simplesmente porque são parte da cultura na qual estamos imersos.

Quando uma cultura aceita a infidelidade, a atração para realizar esse comportamento é forte e pode até ser visto como uma forma de “honra”.

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