Nunca vamos saber exatamente o que desencadeou uma traição, afinal ninguém nasce com uma predisposição determinada a ser infiel.
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Contudo, a Ph.D. em psicologia Roni Beth Tower reuniu os sete “gatilhos” mais comuns que terminam em traição.
Confira cada um deles na seguinte tradução e adaptação feita do artigo do portal Psychology Today:
- Necessidades interpessoais não atendidas.
Quando suas necessidades interpessoais (satisfação sexual, intimidade emocional ou conforto) não são cumpridas, uma pessoa tem algumas opções: examinar quais são essas necessidades e abordá-las com o parceiro ou permitir que o comportamento seja direcionado pelo inconscientemente.
Na primeira abordagem, você pode analisar os pontos diretamente com seu parceiro ou considerar novas alternativas. Contudo, algumas pessoas procuram em um terceiro um «salva-vidas» que possa resgatá-la de uma situação que poderia ser resolvida de forma mais eficaz sozinha ou com o parceiro original.
- Necessidades narcisistas não atendidas.
Quando a necessidade de nos sentirmos bem depende das mensagens enviadas por outras pessoas, podemos nos sentir compelidos a buscar essa segurança em terceiros.
Podemos não ser capazes de reconhecer quem estamos prejudicando ou quais compromissos podemos estar traindo. A capacidade de sedução ocupa o centro da relação, simplesmente para reforçar que você se sente desejado.
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A pessoa que precisa de validação externa pode responder com facilidade a alguém que procura seduzir. Isso é sobre poder, não afeto.
- Solidão.
Às vezes, uma pessoa tem um relacionamento a distância ou o qual o parceiro viaja muito a trabalho. Isso pode deixar o outro se sentindo sozinho e procurar companhia em outro lugar.
Esse comportamento, que inicialmente poderia ser inocente, pode facilmente escalar para uma troca mais séria, ocasionando outras atividades que envolvam a pessoa de forma mais ampla, talvez intelectualmente, criativamente e, em última instância, fisicamente.
A solidão é frequentemente um sentimento difícil de identificar em nosso mundo social barulhento e, ainda assim, um anseio por conexão. É uma necessidade humana básica.
- Raiva.
Algumas pessoas tendem a expressar raiva de maneira passiva e agressiva, ao invés de expressá-la diretamente. Em vez de confrontar o parceiro, eles podem chegar de uma maneira que sabem, consciente ou inconscientemente, que vão machucar aquela pessoa de verdade.
- Medo de proximidade ou compromisso.
Algumas pessoas acham que relacionamentos são assustadores. Esse tipo de «apego inseguro» evoca medos de perda de liberdade ou abandono.
- Memórias.
Um reencontro pode despertar memórias de um relacionamento anterior. A paixão dos “hormônios em fúria” dos adolescentes podem temporariamente deixar cego alguém cujo relacionamento evoluiu e inclui aspectos mais amplos de cada parceiro: maturidade, abraçar fraquezas, honrar as necessidades individuais de crescimento ou de cuidados, proporcionar conforto e alegria, entre outros.
- O contexto cultural.
O que o autor Richard Hackman chama «estímulos ambientais» em torno de nós tem um efeito sobre o nosso comportamento. São os aspectos de nossas vidas que afetam nossa consciência simplesmente porque são parte da cultura na qual estamos imersos.
Quando uma cultura aceita a infidelidade, a atração para realizar esse comportamento é forte e pode até ser visto como uma forma de “honra”.