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‘Reafirmo: Fui estuprada por Neymar’, diz Najila Trindade

A modelo Najila Trindade de Souza Reprodução

A modelo Najila Trindade Mendes Souza, suposta vítima de estupro de Neymar, confirmou sua versão em entrevista ao SBT na noite de ontem, cerca de uma hora antes do amistoso do Brasil com o Qatar (veja abaixo).

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Diante da pergunta direta do jornalista Roberto Cabrini, se havia sofrido estupro ou se a relação tinha sido consentida, a modelo de 26 anos reafirmou a acusação que a levou a registrar um Boletim de Ocorrência na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher na última sexta-feira: “Fui vítima de estupro. Agressão juntamente com estupro.”

Segundo Najila, que admite que tinha a intenção de manter relação sexual com o atacante, a discussão começou por causa do uso de preservativo. “Eu perguntei se ele havia trazido preservativo. Eu disse que não. Então eu disse que não ia acontecer nada além daquilo. Então ele me virou, cometeu o ato e começou a me bater violentamente”, declarou.

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Najila também comentou sobre a mudança de advogado nos últimos dias em meio à repercussão do caso. José Edgard Cunha rescindiu o contrato sob a alegação de que ela havia relatado agressão, sem mencionar estupro, e depois mudou a versão.

“Ele não estava acreditando totalmente em mim. Eu na verdade senti preconceito da parte dele. Ele disse para mim que ‘você vai ter de cortar a unha, a gente vai ter de levar isso para a frente’. Deu a entender que eu não fui estuprada. ‘Você fez porque você quis. Eu vou isentar essa parte. Vou falar da agressão porque eu tenho as provas, você me mostrou as provas’”, afirmou a modelo, ao citar o advogado. “Ele só acreditou porque viu a foto que o próprio Neymar mandou para mim. Minha foto machucada.”

“Conheci pelo Instagram. Foram conversas normais. Ele respondeu e trocamos mensagens. Depois de um tempo ele pediu o WhatsApp e eu mandei”

“Ele pagou a passagem e o hotel. Era um intuito sexual, desejo meu, ficou claro pra ele. Ele perguntou quando eu poderia ir, eu não podia por questão financeira e agenda no trabalho. Ele disse que podia resolver isso. Viajei com o intuito de encontrar com ele”

“Quando ele chegou estava agressivo. Como eu tinha muita vontade de ficar com ele, tentei manejar. Começamos a trocar carícias, se beijar. Até aí tudo bem. Só que ele começou a me bater.Falei: ‘para, tá doendo’”

“Perguntei se ele tinha trazido preservativo. Ele disse que não. Eu disse que então não aconteceria nada e ele ficou calado, me virou, cometeu o ato. Pedi pra parar e ele contiuava, batendo na minha bunda violentamente”

“ A partir do momento que ele me segurou violentamente me batendo, sem preservativo, ele estava me obrigando. Fui vítima de estupro. Agressão juntamente com estupro”

“ Vi o que falam de mim. Tem muitos trabalhos para fazer do que todo esse escândalo. Eu não iria me expor dessa forma para arrancar dinheiro dele”

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