O que era para ser uma festa acabou em pancadaria, tentativa de invasão de campo e muita revolta em um Pacaembu lotado na noite desta terça-feira, quando Santos e Independiente empataram em 0 a 0, placar que eliminou o time brasileiro da Libertadores.
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O clima já era tenso desde o período da manhã, quando o tribunal da Conmebol penalizou o clube pela escalação errada de Carlos Sánchez na primeira partida e reverteu o placar, então de 0 a 0, para 3 a 0 ao time argentino. O jogador uruguaio, então impedido de jogar, foi liberado pela entidade duas horas antes da partida a estar em campo.
Boa parte da torcida já chegou ao estádio em clima de revolta e, aos 35 minutos do segundo tempo, uma bomba foi jogada perto do banco de reservas do Indepediente, que culminou em muita reclamação dos argentinos e briga generalizada entre torcedores santistas, que tentavam invadir o gramado, e polícia, que tentava conter a invasão.
O árbitro chileno Julio Bascuñan decidiu encerrar a partida antes dos 45 minutos, alegando falta de segurança, o que motivou mais invasões de campo.
Após o clima mais ameno, os jogadores saíram de campo, todos muito incomodados com a situação, em silêncio. Mesmo com dois empates, o Santos está fora da Libertadores.
O jogo
A partida começou tensa, com marcação pesada e muitas faltas. E quem mais teve chances de gols foi o Indepediente, que podia perder por até dois gols de diferença.
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Logo aos sete minutos o juiz não marcou uma penalidade clara para os argentinos, mas no final do primeiro tempo o erro não se repetiu: Vanderlei derrubou Hernández na área. Porém, o goleiro se redimiu e defendeu a penalidade batida por Meza. A torcida comemorou como se fosse gol.
Os jogadores ficaram no gramado no intervalo, prontos para a segunda etapa, precisando de três gols, pelo menos, mas quem mandou na etapa foi o Independiente. Vanderlei fez duas boas defesas e ainda viu uma bola estourar na trave.
