O assessor de imprensa da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud, e o presidente da torcida organizada Raça Fla, Alesson Galbão de Souza, foram presos na manhã desta segunda-feira, na segunda fase da Operação Limpidus, no Rio. Investigações da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil apontam que os clubes fornecem ingressos às torcidas organizadas, que acabam sendo desviados para o cambismo.
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Outra ilegalidade cometida pelos clubes é o financiamento de torcidas organizadas já penalizadas com medidas de afastamento. Para o Ministério Público do Rio de Janeiro, as condutas estariam fomentando a violência nos estádios.
Também foi preso o chefe da Imply, empresa responsável pela confecção de ingressos, Leandro Schilling. Ao todo, foram expedidos 14 mandados pelo juiz Guilherme Schilling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio. Desses, cinco são para acusados já presos na primeira fase da operação.
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A Operação Limpidus, agora em sua segunda fase, investiga o repasse de ingressos pelos clubes para as suas torcidas organizadas, algumas delas hoje banidas dos estádios por decisões da Justiça.
Na primeira etapa da operação, vários dirigentes, como Pedro Abad, presidente do Fluminense, Eurico Brandão, o Euriquinho, vice-presidente de futebol do Vasco, e Anderson Simões, vice-presidente de estádios do Botafogo, haviam prestado depoimentos. Além disso, líderes das torcidas organizadas Young Flu e Força Flu haviam sido detidos pela polícia.