Na porta de um hotel na Barra da Tijuca, na zona oeste, desta vez, não dá para colocar todas as bandeiras de onde vêm os hóspedes, como os funcionários fazem de costume. O local vai receber visitantes de quase 200 países. Alguns destinos nem constavam no sistema de cadastro. “Países vizinhos próximos que às vezes vêm nos visitar, como Argentina, Paraguai, e locais também lá do outro lado do continente, como lhas Fiji, Samoa, Tonga”, enumera Marcos Bezerra, gerente de hotel.
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Nos últimos quatro anos, a Rede Windsor formou 1,2 mil profissionais de hotelaria em preparação para a Olimpíada. Os funcionários foram credenciados e também recebem aulas de inglês. O garçom Marcelo de Souza Belo resolveu se aperfeiçoar no idioma: “Comecei a ver que eu tinha que estudar, fazer um curso, algo que me desse maior abrangência da língua mais falada que é o inglês.”
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), 93% (92,74%) dos quartos estarão ocupados na cidade durante os Jogos. Serão atletas, membros dos comitês e turistas. A movimentação será parecida nos hostels.