O transporte dos cavalos para as competições equestres é sempre uma tarefa complexa durante a Olimpíada. Para o Rio, todos os 229 animais que vão competir, representando 49 países, vêm de avião, e na primeira classe.
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Neste fim de semana, duas das nove aeronaves que foram reservadas e preparadas para receber os animais aterrissaram no Rio – uma de Londres e outra de Liège, na Bélgica, o principal centro de criação de cavalos da Europa. Os aviões, com uma equipe de voo especializada, também têm lugar para veterinários, criadores e cavaleiros.
Os animais de Grã-Bretanha, Irlanda, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Zimbábue, Brasil, Japão, Itália e China já estão nos estábulos do Complexo de Deodoro, palco das competições de hipismo na Rio 2016.
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“Os animais desembarcam no terminal de cargas. Mas eles nem chegam a tocar o chão. Saem do avião direto para uma espécie de estábulo aéreo que será instalado na plataforma. Depois, já entram direto nos caminhões especiais que os levarão para Deodoro”, explica a gerente de Planejamento e Finanças da concessionária RIOgaleão, Mariana Sitta.
Para proteger os animais, a área de Deodoro foi definida como uma zona de quarentena e os cavalos não vão sair de lá até a hora de voltar para casa.
Pessoa será reserva no Rio
O time olímpico do Brasil foi divulgado há duas semanas. A equipe de salto chamou mais atenção. Enquanto Doda Miranda vai para sua sexta olimpíada, Rodrigo Pessoa, medalha de ouro em Atenas 2004, será reserva.
A decisão não agradou Pessoa, que declarou que não seria o cavaleiro suplente. Entretanto, segundo a Confederação Brasileira de Hipismo, ele está confirmado e sua égua já está inclusive em processo de quarentena.
“Pelo Rodrigo ser reserva, muita gente vai colocar em dúvida a força da nossa equipe. Mas eu vejo de outro jeito, isso só demonstra o quanto a gente evoluiu”, comentou Doda sobre a força da equipe de saltos.