Esporte

‘Acho que sou afrodescendente, de tanto que apanhei’, diz Dunga

Durante sua entrevista coletiva nesta sexta-feira, o técnico da seleção brasileira Dunga gerou uma certa polêmica ao dar uma declaração de que “seria afrodescendente, de tanto que apanhou”. O treinador usou a frase para explicar as cobranças que sofre desde que era volante e capitão do Brasil.

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“Nós éramos ruins com sorte e os outros eram bons com azar. Aquela seleção tinha uma cobrança de 40 anos sem ganhar uma Copa América (venceu em 1989) e 24 anos sem uma Copa do Mundo. Tudo que fazia era ruim. Até acho que sou afrodescendente, de tanto que apanhei. Os caras olham e batem. Mesmo quando ganha, não vou satisfazer a todos”, declarou o treinador.

Sobre o duelo contra o Paraguai, pelas quartas de final da Copa América, neste sábado, o treinador brasileiro disse que não se preocupa com a catimba que os adversários podem fazer na partida, mas espera que a arbitragem tenha o mesmo rigor que teve contra Neymar.

“A catimba não me preocupa. Assim como foi rígida com o Neymar, a Conmebol será rígida com todos. Não queremos vantagem ou desvantagem. Deixamos para eles se preocuparam com isso. Esse tipo de provocação sempre vai ter. eles escolhem um jogador, fazem rodízio de faltas, puxam cabelo, pisam no pé. Mas hoje, dificilmente alguma coisa escapa das câmeras”, ponderou.

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