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Silvio Santos passou 8 horas sobre a mira da arma do mesmo homem que sequestrou sua filha

Dias após o sequestro de Patrícia Abravanel, o apresentador foi feito refém na cozinha de sua própria casa.

Silvio foi sequestrado apenas dois dias depois de sua filha, Patrícia, ser liberada do cativeiro
Silvio foi sequestrado apenas dois dias depois de sua filha, Patrícia, ser liberada do cativeiro (Reprodução / Twitter)

Há 23 anos o apresentador Silvio Santos, morto na madrugada deste sábado aos 93 anos, passou momentos de tensão após ficar por 8 horas sob a mira de um sequestrador dentro da cozinha de sua própria casa. Conforme relembra a Band, Silvio foi feito refém pelo mesmo homem responsável pelo sequestro de sua filha, Patrícia Abravanel.

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No dia 21 de agosto de 2001, Fernando Dutra Pinto sequestrou a filha do apresentador na porta da mansão em que moravam, no Morumbi. Ela foi libertada depois de sete dias de negociações difíceis, e rumores afirmam que a família pagou aproximadamente R$500 mil aos sequestradores, fato negado pelos familiares de Patrícia.

Dois dos homens envolvidos no sequestro foram presos, mas Fernando e outro criminoso seguiram foragidos até serem localizados pelos policiais em um flat em Barueri. Na ocasião, ele resistiu à prisão e atirou contra os militares, mantando dois policiais e fugindo ferido por um tiro nas nádegas.

Na sequência, ele retornou à residência do comunicador Silvio Santos e se escondeu até as primeiras horas do dia 30 de agosto de 2001.

Silvio foi feito refém por 8 horas

Segundo a publicação, por volta das 7 horas da manhã do dia 30 de agosto de 2001, Fernando invadiu a casa da família e rendeu Silvio Santos na cozinha de sua casa. Ele exigiu um helicóptero para fuga e se recusou a negociar com a polícia, mantendo o apresentador refém por ao menos 8 horas. Durante a ação, ele liberou a esposa de Silvio, Íris Abravanel, as filhas do apresentador e os funcionários da residência.

Fernando se redeu somente com a chegada do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Para a polícia, o sequestrador confirmou que retornou ao local para pedir ajuda ao apresentador.

Cinco meses depois, Fernando Dutra Pinto faleceu na prisão após sofrer uma parada cardíaca, fato que é contestado pela ONG Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos, que levantou a possibilidade de tortura e negligência médica dentro da prisão.

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