Um clássico da dramaturgia voltou a ser exibido no streaming. A minissérie “Desejo”, escrita por Gloria Perez e levada ao ar em 1990, pode ser acompanhada pelos fãs das produções mais antigas.
Exibida no Globoplay, a atração começa quando Euclides da Cunha, interpretado por Tarcísio Meira, é nomeado engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil e passa a viajar com frequência e deixa a esposa Ana (Vera Fischer), conhecida como Saninha, sozinha.
Na trama, ela se envolve com o jovem Dilermando de Assis (Guilherme Fontes). Mas, o romance é descoberto quando Euclides decide colocar um ponto final em seu casamento e acaba flagrando o casal. O encontro gera um grande conflito e Euclides é morto.

Após o trágico acontecimento, que ficou conhecido na época como “Tragédia da Piedade”, Dilermando terá que lidar com a Justiça, a opinião pública e ainda ser perdoado pela amante. Tudo ficará ainda mais complicado quando Euclides da Cunha Filho (Marcelo Serrado), sete anos depois, inicia um plano para vingar a morte de seu pai.
A personagem Lucinda, interpretada pela atriz Eliane Giardini na trama, é tia de Dilermando (Guilherme Fontes) e é ela quem o apresenta à Saninha (Vera Fischer): “Fico muito feliz de ter essa minissérie disponível agora no Globoplay. Esse foi um trabalho muito importante para minha carreira. Foi o meu primeiro na Globo”, disse a atriz.
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Segundo a famosa, a trama também marcou o começo de uma trajetória ao lado de outra veterana das novelas: “Lembro da minha parceria com Vera Holtz. Foi especialmente bom contar com ela nas cenas e fora delas. Desenvolvemos ali uma grande amizade!”, disse Eliane Giardini.

Também fazem parte do elenco da minissérie “Desejos” nomes como Marcos Winter (Dinorá), Wolf Maya (Evaristo de Moraes), Deborah Evelyn (Alcmena), Marcos Palmeira (Sólon), Nathalia Timberg (Túlia) e Vera Holtz (Angélica).
Como faz em muitos de seus projetos, Gloria Perez buscou informações nos jornais da época, nos processos judiciais sobre a morte de Euclides da Cunha, em 1909, e de seu filho, em 1916, e nas correspondências entre Dilermando e Saninha.
O texto também contou com a parceria da pesquisadora Margareth Martins, a autora recompôs os passos do escritor, principalmente na semana anterior a sua morte, e fez um estudo sobre os artigos veiculados pela imprensa nos primeiros 15 dias após a tragédia.
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