Um novo capítulo promete esquentar a briga judicial que o príncipe Andrew enfrenta nos Estados Unidos, após ter sido acusado por Virginia Giuffre de ter abusado sexualmente dela quando esta tinha 17 anos de idade. Na última sessão no tribunal, o terceiro filho da Rainha Elizabeth II continuou negando as acusações e pediu para ser julgado por um júri popular.
Informações levantadas pelo jornal britânico The Sun, revelaram que os advogados do príncipe estão planejando uma reviravolta ao caso, e devem basear a nova argumentação acusando de tráfico sexual Virginia Giuffre, a mulher que acusa o príncipe Andrew de abuso sexual.
Segundo as informações do jornal, os advogados estariam buscando evidências para formar a tese junto a uma vítima do predador sexual sentenciado Jeffrey Epstein, que morreu na cadeia em 2019. Epstein era amigo íntimo do príncipe Andrew. Essa vítima seria Carolyn Andriano, que afirma ter sido recrutada por Virginia Giuffre aos 14 anos para um treinamento sobre massagens sexuais.
Os advogados de Andrew estariam buscando uma forma de Carolyn prestar um depoimento a favor do príncipe mas, segundo informou o The Sun, a estratégia pode ser má, isso porque Carolyn já corroborou anteriormente com as alegações de que Giuffre fez sexo com Andrew na casa de Ghislaine Maxwell, predadora sexual condenada, quando a última tinha 17 anos.
Entenda o caso
Em agosto de 2021, Virginia Giuffre (antes conhecida como Virginia Roberts) processou o príncipe Andrew em Nova York, nos Estados Unidos, por ter abusado sexualmente dela quando tinha 17 anos. Na época, em entrevista à People, ela disse: “Hoje meu advogado entrou com uma ação contra o príncipe Andrew por abuso sexual sob a Lei das Vítimas de Crianças. Conforme o processo apresenta em detalhes, fui traficada para ele e abusada sexualmente por ele”.
Virginia Giuffre acusa o duque de York de ter abusado dela sexualmente entre os anos de 1999 e 2002. O príncipe Andrew a teria forçado a fazer sexo com ele por três vezes quando ela tinha 17 anos. Ela alega que foi traficada pelo criminoso sexual Jeffrey Epstein, que já foi condenado e morreu na prisão, e forçada a fazer sexo com o príncipe Andrew.
Leia mais
- Coincidência? Príncipe William é presidente do BAFTA e ‘Spencer’ fica de fora da premiação
- Acusado de abuso sexual: Ex-namorada do príncipe Andrew diz que principal prova é montagem
- Kate Middleton e o príncipe William estão viajando para um país tropical. Saiba qual é!
- Mãe de Kate Middleton publica foto retrô da duquesa no Instagram
Em janeiro deste ano, o Príncipe Andrew foi destituído dos seus títulos reais em meio à batalha judicial que enfrenta nos Estados Unidos. Os advogados do príncipe Andrew argumentaram que o processo deveria ser rejeitado pela corte de Nova York, uma vez que Virginia Giuffre havia feito um acordo prévio com Jeffrey Epstein no qual ela recebeu US$ 500 milhões de dólares para não processar nenhum “potencial réu” no caso.
O documento apresentado no dia 26 de janeiro pelos advogados do príncipe tem 11 páginas e apresenta uma série de defesas e inclui argumentos de que a reivindicação deveria ser indeferida porque Giuffre é residente da Austrália e que, ao entrar em um acordo de 2009 acordo com Jeffrey Epstein, ela “renunciou às reivindicações agora afirmadas na queixa”.
Porém, o juiz Lewis A. Kaplan recusou-se a conceder essa retirada de processo do tribunal. Se deferido, o pedido do príncipe deve atrasar ainda mais o julgamento. Neste dia, o príncipe Andrew negou novamente todas as acusações contra ele e exigiu “um julgamento por júri popular em todas as causas de ação afirmadas na queixa”.

