Caetano Veloso, Daniela Mercury e Wagner Moura foram a uma audiência pública da OEA (Organização dos Estados Americanos), onde falaram sobre a preocupação com o futuro da cultura no Brasil e criticaram as políticas adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
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No encontro “Situação dos direitos culturais e à liberdade de expressão”, que aconteceu nesta terça-feira (14), membros da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) falaram, a pedido do Mobile (Movimento Brasileiro Integrado pela Liberdade de Expressão Artística), sobre as denúncias de censura a artistas no Brasil.
De forma virtual, o encontro contou com a presença dos artistas brasileiros citados acima. No evento, Wagner Moura falou que o filme “Marighella”, que foi dirigido por ele, “foi vítima de censura por parte do governo federal” por se tratar da “história de um homem que dedicou a sua vida a luta contra a ditadura militar”.
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O ator lembrou, ainda, que a Ancine (Agência Nacional de Cinema) negou dois pedidos da produtora O2, em 2019. “Era uma época em que o presidente falava abertamente sobre uma filtragem na agência”.
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Já Caetano Veloso falou sobre a importância do debate com os integrantes do órgão internacional. “É triste que estamos tendo que falar sobre censura em 2021, mas, ao mesmo o tempo, é importante que esses casos estejam sendo ouvidos”.
Já a cantora Daniela Mercury afirmou que o governo de Jair Bolsonaro criou “um novo tipo de censura, que impede a livre manifestação artística ao sonegar o financiamento público ordenado pela Constituição e já votado pelo Congresso Nacional”.