Na mesma linha de “Duna de Jodorowsky”, documentário de Frank Pavich sobre a tentativa frustrada do cineasta Alejandro Jodorowsky de adaptar o clássico literário de ficção científica “Duna”, “Com Amor, Van Gogh – o Sonho Impossível” explora os dez anos de luta e desafios para criar a aclamada animação “Com Amor, Van Gogh”, de 2017.
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A diferença é que, aqui, o que parecia impossível se fez possível, mas não sem desafios vencidos. No documentário de Miki Wecel, que entra hoje em cartaz no país, os diretores Dorota Kobiela e Hugh Welchman revelam como conseguiram levar à conclusão o projeto de uma cinebiografia em animação somente com pinturas ao estilo do perfilado, o artista holandês Vincent Willem van Gogh (1853-1890).
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Mais de cem artistas foram recrutados para pintar à mão os 65 mil quadros do filme. O resultado foi uma obra de imenso impacto visual, que conquista pelo capricho técnico e pela fidelidade à estética de Van Gogh, que tinha influência do impressionismo, do colorido das gravuras japonesas e de nomes como Edgar Degas, Georges Seurat, Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Signac, Émile Bernard e Paul Gauguin.