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Vivendo do Ócio celebra 10 anos do primeiro álbum com show em São Paulo

Vivendo do Ócio em 2009: Luca Bori, Jajá Cardoso, Davide Bori e Dieguito Reis Divulgação

Há 10 anos, a Vivendo do Ócio surgiu como alternativa para um momento do rock invadido pelo pop «colorido». A influência no rock indie de Strokes e Arctic Monkeys com pitadas da cultura baiana – que se tornariam mais fortes nos álbuns seguintes – elevaram a banda entre as principais na cena com bandas como Vespas Mandarinas, Vanguart e Selvagens a Procura de Lei.

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Em 2019, a banda encerra as gravações do seu quarto álbum, com lançamento previsto para o ano que vem e celebra a primeira década do «Nem Sempre Tão Normal», disco de estreia produzido pelo ilustre Rafael Ramos (responsável por clássicos da Cachorro Grande, Pitty e os trabalhos mais recentes dos Titãs). A banda teve a oportunidade de gravar um disco com a gravadora Deckdisc após vencer o concurso GAS Sound.

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Das 14 canções, 10 foram «importadas» da demo «Teorias De Amor Moderno», lançada no ano anterior e quatro inéditas foram adicionadas. O baterista da Vivendo do Ócio, Dieguito Reis, fala sobre a oportunidade e o desafio para gravar o primeiro álbum. «Apesar da gente ter sido vitorioso no GAS Sound, isso também fez com que as pessoas não acreditassem na gente, porque pensaram ‘ah, mas é só mais uma banda de concurso’. A gente precisou se provar e trabalhar para ter um disco de relevância.»

Dieguito relembra o vislumbre da experiência em um grande estúdio. «Eu tinha uns 19 anos na época. Era tudo muito novo pra gente, principalmente naquela proporção. Foi um trabalho de tirar a essência da banda naquele momento. E o Rafael [Ramos] conseguiu transparecer muito bem.»

Com o álbum pronto, foi a própria banda que correu atrás e enviou o disco para a finada MTV Brasil, que apadrinhou o quarteto soteropolitano. Dali veio uma boa repercussão para os divertidos clipes de «Fora, Mônica», «Meu Precioso» e «Rock Pub Baby», com letras sobre relacionamentos, festa e muito álcool.

A repercussão da banda rendeu shows em várias capitais do país e até na Europa. No mesmo ano a banda foi uma tdas atrações do VMB (Video Music Brasil), premiação que também os consagrou com um troféu na categoria «Aposta». «A gente dividiu o camarim com o Franz Ferdinand, foi algo surreal.»

Neste sábado (6), a Vivendo do Ócio toca no Beco 203 (av. Augusta, 609 – Consolação) todas as músicas do «Nem Sempre Tão Normal», além de outras faixas importantes da discografia. Os ingressos custam R$ 30 no lote promocional ou R$ 70 com uma experiência diferenciada, acompanhando a banda na passagem de som.

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