O Brasil recebe neste ano o grupo BTS, um fenômeno do gênero k-pop que revolucionou ao roubar os holofotes da cena ocidental e conquistar milhões de fãs por todo o mundo. O grupo de sete vocalistas virá ao Allianz Parque, em São Paulo, no dia 25 de maio – os ingressos começaram a ser vendidos nesta segunda-feira (11), pelo site da Eventim.
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A cena do k-pop, porém, conta com muitos outros grandes artistas que consolidaram a Coreia do Sul como um grande polo cultural. Saiba mais sobre o gênero musical.
Como surgiu?
Em 1992, o grupo Seo Taiji and Boys, formado por um ex-roqueiro de metal e dois dançarinos profissionais, lançou, em um show de talentos na TV coreana, a música “Nan Arayo (I Know)”, que se tornou a faixa mais ouvida das rádios do país, ao longo de 17 semanas, ao inovar com a incorporação de elementos de rap, rock e techno e misturar inglês às letras em coreano.
Sucesso fabricado
O sucesso de Seo Taiji and Boys estimulou a formação de estúdios especializados em fabricar bandas de k-pop. O modus operandi inclui garimpar potenciais ídolos ainda na infância e amarrá-los a contratos que preveem desde um exaustivo treinamento em canto e dança a severas regras que impõem não só um visual, mas um comportamento – não raro, os ídolos são impedidos até mesmo de namorar para não comprometer sua imagem.
Lado sombrio
Toda a pressão sofrida pelos artistas para manter as aparências e garantir um sucesso sem falhas tem também um aspecto perverso: não é raro ouvir notícias dando conta do suicídio de alguns deles. Em menos de um ano, o k-pop perdeu Kim Jong-Hyun, Seo Min-woo e Kim Dong Yoon, respectivamente integrantes dos grupos Shinee, 100% e Spectrum. Há também relatos de depressão, anorexia e vício em drogas, mas não há clareza quanto a esses casos.
Os quatro maiores estúdios (e algumas de suas crias)
- Big Hit Entertainment
BTS, TXT - SM Entertainment
Exo, Girls Generation, Super Junior, Shinee - YG EntertainmenT
Big Bang, 2NE1, iKon, Winner - JYP Entertainment
Wonder Girls, GOT7, Twice