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MasterChef Profissionais: ‘Volta o tesão do início da carreira’, diz Daniel

Divulgação/Band

O sul-mato-grossense Daniel Barbosa entrou na cozinha do MasterChef Profissionais 2018 preparando a reinvenção de um prato que está muito acostumado: a galinhada. Sua versão clássica com espuma de pequi, limão rosa e crocante de pele de frango conquistou os jurados e garantiu o seu dólmã nesta edição.

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«A minha preocupação inicial veio quando tinham cinco pratos para fazer: arroz carreteiro, galinhada, dobradinha, cuscuz paulistano e tacacá. Meu irmão, eu já estava me preparando para fazer tacacá. Ia pedir para ver o prato para entender o que é», afirmou em entrevista ao Portal da Band.

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«A hora que saiu galinhada, a Ana Paula Padrão perguntou: ‘E aí Daniel, está tudo bem?’ Eu respondi: ‘Balei, deitei’. Mexer em um clássico faz parte da nossa profissão, mas ao mesmo tempo tem que respeitar o que é. Galinhada é arroz com frango e nunca vai deixar de ser arroz com o frango. Por isso eu resolvi mexer no pequi», disse.

«Eu já comi muito pequi na vida. É gostoso, mas depois da quinta bolinha, você já começa a passar mal. Peguei um pouco de aversão ao pequi depois de um tempo. Então, tentei suavizar esse pequi. Fervi duas vezes, coloquei num creme, deixei infundir um pouco. Joguei um queijo Minas padrão e criei aquela estrutura para colocar dentro do sifão e fazer uma espuma», relembrou.

«Eu provei e tinha gosto de pequi, mas para mim tudo tem gosto de pequi. Pode ser um dedinho ou um quilo. Se eu deixasse ele mais suave, como eu pensei na hora, iam falar que estava sem gosto de pequi. Preparei o frango, o arroz normal aromatizado e, para dar uma crocância, fiz um crispy de galinha caipira. Completei a galinhada com um pouco de limão rosa e pimenta, mas realmente faltou um vinagre na espuma, como o [Erick] Jacquin falou», disse.

«A resposta dos jurados foi muito boa. O Jacquin foi muito legal comigo, o [Henrique] Fogaça comeu todo o crispy. Sinal que deu certo. O meu dólmã foi o primeiro a ser entregue e foi um alívio enorme. Quando a gente entra, a gente sente um alívio, uma alegria. Demora um tempo para processar. Depois de três dias você ainda está processando a ideia de que está dentro do talent show», afirmou.

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Após a vitória, o chef de cozinha revelou porque quis entrar no MasterChef Profissionais. «Eu montei meu restaurante há mais ou menos 10 meses e, quando eu sentei dentro do restaurante, eu comecei a pensar: ‘Será que eu me acomodei em certos aspectos? Porque a clientela é cômoda. Pensei que era a hora de me reciclar. E que lugar melhor do que com outras pessoas te julgando porque você precisa se reinventar em três minutos enquanto faz as compras no mercado?», contou.

«Então, não é nem tanto pela divulgação que, é lógico, faz parte do programa, mas é para me testar, para dar a cara a tapa. Quando você entra na cozinha do próprio restaurante, você expõe o que sabe que vai vender. É um negócio. Então, entra nessa zona de conforto. Eu falei para mim mesmo que era hora de sair dessa zona de conforto, de tomar paulada e voltar para o início», explicou.

«Só de estar aqui dentro do MasterChef Profissionais eu já quero estudar. Volta o tesão que eu senti lá no começo da minha carreira, há sete anos. E está sendo um tesão estar aqui. Isso é o principal do programa. O que vai vir junto com isso – prêmios e tudo mais – é bônus», finalizou.

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