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‘Quero que as mulheres se sintam fortes’, diz Anitta em entrevista ao Metro

Reprodução/Instagram

Anitta não sai das manchetes na internet. Depois de conquistar a vaga de técnica na versão mexicana do show de talentos “The Voice”, ela lançou na última sexta-feira seu mais novo single, “Medicina”, com letras em espanhol e clipe gravado na Colômbia.

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Foi por lá que ela conversou com o Metro Jornal sobre sua presença cada vez mais forte na América Latina, o desafio de cantar em outros idiomas e o desejo de transmitir uma mensagem de exaltação à força das mulheres.

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Como foi a dinâmica de interação para o lançamento do clipe de “Medicina”?

[Publicamos] no Instagram vídeos com discussões entre a minha equipe, a gravadora, os compositores, os produtores. Fizemos isso para mostrar ao público das redes sociais como é o processo de escolha do novo single de um artista.

Você canta em espanhol e inglês. Há quanto tempo você estuda outros idiomas?

Estou fazendo muitas coisas em outras línguas. Estudei inglês há algum tempo e, quando uma de minhas músicas foi lançada na Espanha, fiz um show por lá, mas não falava nada de espanhol e me senti muito mal. Quando voltei ao Brasil, a primeira coisa que fiz foi achar um professor e começar a ter aulas. Agora falo um pouco (risos).

Você se sente à vontade em compor em outras línguas?

Preciso de companhia para compor em espanhol. Como não sou nativa, prefiro pedir ajuda a quem conhece as palavras coloquiais, porque não quero soar tão formal. Os compositores repassam as ideias comigo e vou moldando a canção.

Sobre o que você canta?

Sobre força, em mensagens de autoestima e autoconfiança. Quero que as mulheres se sintam fortes e, agora que canto em outros idiomas, também falo de respeito e igualdade, mas de uma forma divertida e leve.

Por que você escolheu gravar o clipe na Colômbia?

Essa foi uma escolha de minha gravadora, que quis voltar para fazer o vídeo com a mesma equipe com a qual gravei “Machika”, com J. Balvin. De toda maneira, estamos gravando em vários países e um dos escolhidos foi a Colômbia.

Como foi seu trabalho com J. Balvin e Maluma?

Foi muito bom, eles são gigantes! Acho que esse foi um bom intercâmbio tanto para mim quanto para eles, porque, no Brasil, as pessoas conheceram o trabalho deles e, fora do Brasil, conheceram o meu.

Que relação existe entre a música desses dois países?

A Colômbia é muito parecida com o Brasil. São países diferentes, mas a história e a energia deles são parecidas. Quando cheguei a Medellín para fazer “Machika”, percebi como a cidade se parecia com o Rio de Janeiro.

Você é uma espécie de embaixadora da música do Brasil. Que país você busca retratar em suas músicas?

Gosto de mostrar nossa criatividade e nossa força. Essas são as principais características dos brasileiros.

Você sente muita responsabilidade de ser uma das grandes estrelas do pop urbano do momento?

Eu me sinto muito responsável por todas as pessoas que me ouvem e me acompanham, então, sempre que vou passar uma mensagem, penso em fazê-lo de uma maneira que seja boa para todos e que seja responsável. Sempre penso em atingir um bom resultado, já que tenho capacidade de me comunicar com tanta gente.

Suas letras exaltam os feitos da mulher em uma indústria em que elas são avaliadas por sua aparência…

Sim! Antes de ser cantora, não pensava que era tão diferente ser mulher nessa indústria, mas pude sentir na própria pele como é mais difícil. Desde então, comecei a fazer música para ajudar as mulheres a se sentirem importantes, empoderadas e especiais, porque é isso que somos. Gosto de saber que algumas mulheres se sentem com mais autoestima e confiança quando ouvem meu trabalho.

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