Angelina Jolie, enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, pediu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nessa quarta-feira, dia 31, para ajudar a deter o uso da violência sexual como arma de guerra, ampliando seus esforços internacionais em prol dos direitos das mulheres.
ANÚNCIO
Leia mais:
Dakota Johnson explica sua reação ao ver Angelina Jolie e Jennifer Aniston no Globo de Ouro
Angelina Jolie leva filhas para missão humanitária com refugiados sírios
A estrela de Hollywood, que no início desta semana visitou um campo de refugiados sírios na Jordânia, fez o apelo ao Conselho do Atlântico Norte, o organismo decisório da aliança liderada pelos Estados Unidos e sediada em Bruxelas, e mais tarde se encontrou com comandantes militares da Otan.
«A violência contra mulheres e crianças, particularmente a violência sexual, é um elemento cada vez mais presente nos conflitos», disse ela em uma coletiva de imprensa na sede da Otan ao lado do secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg.
«Trata-se de estupro usado como uma arma para alcançar objetivos militares ou políticos. Isso afeta homens e meninos, além de mulheres e meninas», afirmou a atriz.
A Otan, que conta com 29 membros e tem missões desde o Kosovo até o Afeganistão, concordou em auxiliar a relatar casos de violência sexual em guerras para ajudar a levar os perpetradores à Justiça e questionar a ideia de que o estupro é um aspecto inevitável dos conflitos.
Angelina Jolie, mãe de seis crianças que no ano passado lançou o filme «First They Killed My Father», que trata do regime do Khmer Vermelho no Camboja nos anos 1970, disse ter conhecido vítimas da violência sexual em conflitos e que está tentando ser uma voz para elas.
ANÚNCIO
A atriz destacou o drama dos refugiados rohingyas em fuga da violência em Mianmar e o que descreveu como a reação inadequada de muitos governos de todo o mundo.
«Estou muito preocupada com os rohingyas, estou muito revoltada com a resposta… estou muito preocupada com as histórias de meninas de 10 anos sendo estupradas», desabafou.
«Todos nós devíamos nos envergonhar pelo pouco que temos sido capazes de fazer», acrescentou.
Atenção: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da Band. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. A Band poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.