Em 1992, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (hoje senador eleito pelo PTC-AL) passava pelo processo de impeachment quando Gabriel O Pensador, então com 18 anos, sofria censura nas rádios pela letra de «Tô Feliz (Matei o Presidente)».
ANÚNCIO
Mas, de fita demo em fita demo, a música saiu do Rio de Janeiro, ganhou o país e foi um dos símbolos daquela era, junto com o movimento dos caras pintadas.
Com a profusão de escândalos envolvendo o nome de Michel Temer, atual líder brasileiro, o carioca resolveu atualizar a letra e lançou «Tô Feliz (Matei o Presidente) 2», com direito a videoclipe de produção caprichada, com locações em Brasília e em uma tribo indígena. Em cinco dias de lançamento, já são mais de 2 milhões de visualizações.
O Pensador cita Temer na letra, mas, no vídeo postado em seu canal do YouTube, o nome ganhou um bipe. Aos 43 anos, o músico ainda soa raivoso como na juventude, porém, ponderado, a ponto de explicar que o «assassinato» não pode ser levado a . «Eu não matei nem vou matar literalmente um presidente/Mas se todos corruptos morressem de repente/ Ia ser tudo diferente, ia sobrar tanto dinheiro/Que andaríamos nas ruas sem temer o tempo inteiro», escreveu.
Confira a música na íntegra e compare com a letra original abaixo: