A mineira de coração brasiliense Patrícia Baikal, 34, é a autora do livro ‘Mariposa’, obra que condensa política, romance e mariposas. No mês passado uma segunda versão do livro foi publicada – desta vez, os personagens simbólicos do livro ganharam vida e cores em Brasília.
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“Apesar de ser a segunda versão, ela era, na minha mente, a primeira. Por que a ideia era aquela mulher que está na capa: uma protagonista feminina que tivesse características fortes, como um lado sombrio, máscara e codinome simbólico”, ressalta Patrícia.
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No livro, Nicolas é um senador corrupto que conhece a misteriosa Mariposa. A autora utilizou as particularidades do inseto como inspiração para a personagem feminina que transforma a vida corrompida do senador.
O inseto tem hábitos noturnos e utiliza a ‘morte’ de uma identidade para a transformação de outra – é o que acontece quando ele deixa de ser uma lagarta e se transforma em uma mariposa. “Eu escolhi porque é um inseto que traz a ideia de mutação, de transformação, que é a temática do livro”, frisa a autora.
O cenário de Brasília
Falar de política sem citar a capital do país não é coerente. Em Mariposas, Brasília não é só utilizada como cenário da trama, mas também complementa a personalidade dos personagens.
Patrícia acredita que Brasília é pouco representada na literatura nacional. “A maioria dos livros que se passam no Brasil têm São Paulo ou Rio de Janeiro como cenário. Então, de certa forma, eu queria me ver representada na minha cidade”, comenta.
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Na obra, Patrícia aborda o cotidiano dos brasilienses, bem como os costumes e a arquitetura singular da capital.
Para a publicação do livro, a autora escolheu uma editora brasiliense. De acordo com ela, as grandes editoras do Rio ou de São Paulo são muito rigorosas e exigem diversas alterações na trama original.
O segundo livro dela já está em fase de produção. Patrícia confirma que o cenário continuará sendo Brasília, mas a temática será de cunho social e não político.
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