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Cineasta italiano Ettore Scola morre aos 84 anos

Um dos nomes mais importantes do cinema italiano, Ettore Scola morreu nesta terça-feira (19) aos 84 anos. Ele estava internado, em coma, no departamento de cardiologia do hospital Policlínico de Roma. Após a notícia ser divulgada no final do dia, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, declarou que sua morte “deixa um enorme vazio na cultura italiana.”

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E não é nenhum exagero. Nascido em Trevico, pequena cidade na província de Avellino, o diretor e roteirista estreou no cinema em 1964 com a comédia “Fala-se de Mulheres” e se consagrou no mundo das telonas com “Perdidos na África”, de 1968.

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Daí em diante, Scola passou a acumular destaque pelo mundo, obras-primas e honrarias. Em 1974, ganhou o prêmio “César” de melhor filme estrangeiro com “Nós que Nos Amávamos Tanto”. Dois anos mais tarde, faturou em Cannes o prêmio de melhor diretor por “Feios, Sujos e Malvados”.

Em 1977, dirigiu o clássico “Um Dia Muito Especial”, que rendeu indicação ao Oscar ao seu conterrâneo Marcello Mastroianni – morto em 1996. Em 1980, levou Cannes mais uma vez, como melhor roteiro, por “O Terraço”. Já em 1983, conquistou o Urso de Prata por conta de “O Baile”.

Entre as obras produzidas por Scola em mais de quatro décadas de atuação, destaque para “Aquele Que Sabe Viver” (1962) e “O Jantar” (1998). Sua última obra foi em 2013, com “Que Estranho Chamar-se Federico”, em que faz uma homenagem ao amigo e também cineasta Federico Fellini – morto em 1993.

Scola deixa duas filhas, que também trabalham com cinema.

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