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‘007 Contra Spectre’ fecha ciclo para agente vivido por Daniel Craig

Após sucesso de crítica e de público com “007 – Operação Skyfall” (2012), que se tornou a maior bilheteria de um filme de James Bond ao somar US$ 1,1 bilhão pelo mundo, o diretor Sam Mendes relutou, mas aceitou retomar o personagem.

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Ao assistir “007 Contra Spectre”, que estreia nesta quinta (5), dá para entender porque o cineasta topou a empreitada. O longa é o fechamento de um ciclo iniciado em “Cassino Royale” (2006), quando o papel do agente passou a ser interpretado por Daniel Craig.

Se “Skyfall” foi uma celebração ao passado por causa dos 50 anos de cinema do personagem criado por Ian Fleming (1908-1964), “Spectre” é essencialmente um acerto de contas.

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Após a morte de M (Judi Dench), no filme anterior, Bond recebe um vídeo póstumo dela com uma missão a ser cumprida mesmo à revelia do MI6. O departamento está prestes a passar por uma mudança que pode significar o fim do programa dos agentes com licença para matar, fazendo com que o herói aja clandestino e quase sozinho para desbaratar a organização Spectre, da qual todos os vilões dos últimos três filmes faziam parte.

Ele precisa agora rodar pelo México, Itália, Áustria e Marrocos, além da Inglaterra, para eliminar o cabeça do time, um tal de Franz Oberhauser (vivido por Christoph Waltz), responsável por “toda a dor” pela qual o agente passou desde que perdeu seu grande amor, Vesper Lynd (Eva Green).

Para além do amontoado de referências aos últimos longas, “Spectre” é também a possibilidade de redenção do herói, personificada na figura da nova Bond Girl Madeleine Swann (Léa Seydoux). É também uma aposta em uma visão ainda mais humanizada do agente.

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Ao fim, a sensação do público é de dever cumprido, ficando difícil imaginar Craig novamente no papel. Ainda assim, durante uma pré-estreia no México, ele e Mendes não confirmaram o abandono da saga. “Precisamos de pelo menos seis meses antes de voltarmos a pensar em como nos sentiríamos em retomar esses personagens”. O diretor também nega estar cansado da franquia. “É mentira. Este é o filme mais divertido em que já trabalhei.” Ao fim de tudo, quem deve decidir a questão são mesmo as bilheterias.


Confira o trailer:

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Veja bastidores do filme:

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