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Daniel Dantas e Zezé Polessa atuam juntos em ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’

Ana Kutner, Erom Cordeiro, Zezé Polessa e Daniel Dantas em cena de ’Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?’ | João Caldas/Divulgação
Ana Kutner, Erom Cordeiro, Zezé Polessa e Daniel Dantas em cena de ’Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?’ | João Caldas/Divulgação

A temporada de “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”, no Rio, duraria três meses, mas a resposta do público foi tão intensa que o período acabou estendido para outros três. Agora é a hora de a obra mais famosa do autor americano Edward Albee estrear em São Paulo, nesta sexta-feira, às 21h30, no Teatro Raul Cortez.

Com direção de Victor Garcia Peralta, os atores Zezé Polessa e Daniel Dantas, que se separaram há cerca de 20 anos na vida real, voltam a ser um casal, pelo menos no palco. Eles interpretam Marta, filha do reitor da universidade, e o professor de história Jorge, que alternam momentos de amor, ódio, loucura e prazer com os quais apenas pessoas que convivem juntas por muito tempo sabem lidar.

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Após uma festa, os dois convidam o professor recém-chegado Nick (Erom Cordeiro) e sua mulher, Mel (Ana Kutner), para a casa deles, onde começa um tenso jogo de revelações, jogos sexuais e muito humor ácido.

A ideia de montar o espetáculo partiu de Victor e Zezé há quatro anos, boa parte deles em busca da aprovação de Albee, o criterioso autor que está com 89 anos. “Foram longos três anos com uma série de exigências, desde o currículo de todos os envolvidos, esboços da montagem, detalhes da tradução [feita por João Polessa Dantas, filho de Zezé e Daniel]. Só faltou pedirem histórico de doença e exame de sangue”, brinca o diretor.

Apesar de já ter sido montada quatro vezes no país – a primeira com Cacilda Becker e Walmor Chagas nos papéis principais, em 1966 – o trio acredita que não há pressão em uma nova adaptação da obra. “A expressão sobre os relacionamentos ainda era muito romantizada na época que ela foi lançada [em 1962] e hoje a história é mais bem recebida pelo público”, analisa Zezé. “Eu não sei como foram montadas as outras peças. O negócio é fazer essa como se fosse a sua primeira”, completa Dantas. 

Serviço:  Teatro Raul Cortez (r. dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, tel.: 3254-1631). Sexta-feira, às 21h30 (R$ 60), sábabo, às 21h., e domingo, às 18h (R$ 90). Até 27/7.

 

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