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Gilberto Gil homenageia João Gilberto em seu novo álbum

Após exaltar o reggae de Bob Marley e o baião de Luiz Gonzaga, chegou a vez de Gilberto Gil homenagear outro pilar da música. “Gilbertos Sambas”, seu novo álbum, recria músicas que foram sucesso nas mãos e voz de seu conterrâneo baiano João Gilberto.

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São 12 composições, sendo 11 delas gravadas por João ao longo de sua extensa e prolífica carreira. A única inédita e composta por Gil é “Gilbertos”, uma reverência ao criador da bossa nova e a outro bom baiano, Dorival Caymmi.

No álbum, Gil leva sua voz e violão a músicas como “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “Milagre” (Dorival Caymmy), “Aos Pés da Cruz” (Marino Pinto e Zé da Zilda), “Eu Vim da Bahia” (Gilberto Gil) e “O Pato” (Jayme Silva e Neusa Teixeira), entre outras composições.

Com voz delicada e dedilhados em sua perfeição, Gil conseguiu ainda dar ares sutis, porém modernos, às músicas. Para isso, convidou seu filho, Bem Gil, e Moreno Veloso, filho de Caetano Veloso, para cuidarem da produção.

Eles incluíram em muitas das faixas a percussão eletrônica de Domenico Lancelotti, abriram espaço para um novo arranjo de Rodrigo Amarante para “Você e Eu” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e ousaram ao dar vez à guitarra de Pedro Sá em “Desafinado”.

A família Caymmi também é parte fundamental no álbum. Além das homenagens a Dorival, Danilo toca flauta em “Eu Sambo Mesmo” (Janet de Almeida) e Dori vai ao violão em “Gilbertos”.

No disco, João Gilberto é revisitado em versões que poucos ousariam gravar. E Gil tem cacife para isso.

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