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Amor e música: Maria Rita abraça o samba em novo disco e inicia turnê em SP nesta 6ª

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Com influências que vão do jazz de Ella Fitzgerald (1917-1996) à bossa nova de sua mãe, Elis Regina (1945-1982), Maria Rita montou um repertório diversificado ao longo dos 15 anos de carreira. Mas é na batucada do samba que ela garante se sentir mais completa como cantora.

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Não por acaso, em seu recém-lançado oitavo disco, “Amor e Música”, a artista de 40 anos decidiu abraçar de vez a sambista que há dentro de si.

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“Não estou deixando outros gêneros de fora. É uma coisa um pouco mais egoísta mesmo, de eu me sentir plena e completa cantando samba”, revela Maria em entrevista ao Metro Jornal. Toda essa “plenitude” poderá ser conferida na turnê nacional da cantora, que desembarca em São Paulo nesta sexta-feira (16).

Veja alguns dos destaques da conversa com a cantora:

Processo criativo do disco
“Eu não tenho um processo mirabolante. Eu ouço a música e ela tem que falar comigo de alguma forma. Enquanto intérprete, eu tenho que acreditar na história que vou cantar. Sou uma ‘cantadora’ de história. A única coisa particular no meu processo de escolha de repertório é o foco.”

Turnê nacional
“Estou tão ansiosa, cheia de frio na barriga. Será um show dançante, para cima, mas mais emocionante, de canções fortes. Estamos todos com um grito entalado na garganta e eu busquei inserir canções que permitam que esse grito saia um pouco.”

Parcerias
“Muitas vezes, as parcerias vêm porque as editoras mandam [as músicas]. Mas, nesse disco, o processo foi muito pessoal, familiar, cheio de amigos. Eu chegava nos amigos e falava: eu preciso de música, estou querendo gravar alguma coisa.”

Amadurecimento
“Essa coisa de chegar aos 40 anos me dá uma relação diferente com o tempo. Não no sentido de estar perdendo tempo, mas o que já acumulei de experiência. Dá uma tranquilidade, uma certeza do que eu quero… E eu não tenho muito tempo para ficar me explicando, até porque eu não preciso mais provar nada.”

Momento atual do samba
“Ainda sinto que existe alguma resistência nos canais de comunicação É um negócio estranho. Mas, fora desse circuito, tem muita gente fazendo trabalhos bonitos. No Rio, precisamos de mais espaços para nos apresentarmos. Não está um mar de rosas, mas não está tão desesperador.”

Gerações passadas
“A importância de manter as gerações passadas, primeiramente, é por gratidão. Em segundo, acredito muito que um país sem cultura é um país sem memória. Temos que entender nossas limitações e valorizar o que já existiu para continuar levando adiante, com muita honra.”

Serviço:
No Citibank Hall (av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro). Sexta-feira (16), às 22h. De R$ 90 a R$ 280.

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