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Um Arsène Lupin para o século 21

Principal ladrão romantizado da literatura francesa, criado por Maurice Leblanc no início do século XX, Arsène Lupin ganha na Netflix uma nova versão que atualiza o personagem para os anos 2020. A série Lupin deixa a cartola e o monóculo característicos de lado e faz uma releitura divertida e sarcástica da obra de Leblanc, com o ator Omar Sy no papel principal.

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Em Lupin, Sy é Assane Diop, um imigrante senegalês que, na adolescência, viu seu pai ser incriminado pelo roubo de um colar valioso. Antes de ser mandado para a prisão, porém, o velho motorista deixou um último presente para o filho: um romance de Arsène Lupin. A série atende o serviço aos fãs inserindo a própria obra dentro da trama, ao mesmo tempo em que transforma a história detetivesca em um canal de justiça social; Diop tem apelo sedutor semelhante ao do ladrão original mas suas ações se justificam principalmente como reação ao racismo da alta sociedade parisiense.

Neste sentido, Omar Sy corresponde ao que se exige dele, esbanja carisma e acrescenta uma dose de malícia ao personagem que facilita nossa empatia. A temporada perde um pouco de ritmo nos últimos episódios, que se prestam mais a amarrar o passado do personagem e sua jornada, mas mesmo assim essa adaptação tem o potencial de cativar velhos fãs e também um público novo – e engajado.

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