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Temor é que Joesley fuja de Bolsonaro e Moro

A proximidade da posse do presidente Jair Bolsonaro e do seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, levou setores de inteligência a recomendar o monitoramento de Joesley Batista, sobretudo após a decisão judicial desta segunda (12), que relaxou sua prisão. O temor é que o dono do grupo J&F/JBS use do seu poder e fuja para um país sem acordo de extradição com o Brasil, e fique fora do alcance da Justiça brasileira.

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Liberado está

Como está afastado do comando do grupo, a eventual fuga de Joesley não provocaria grandes danos à J&F, segundo avaliam investigadores.

Disso ele entende

A saída de Joesley do Brasil chegou a ser planejada antes, por ocasião de acordo de delação. Fez até churrasco secreto familiar de despedida.

De mala e cuia

Joesley se mudou de mala e cuia para os EUA após o acordo em que se livrava de cinco investigações em troca da “cabeça” de Temer.

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Apenas um corruptor

A mudança de Joesley para os EUA foi revertida pelos escândalos em que se revelou um manipulador e corruptor e não um “paladino”.

Twiter e Face se omitiram diante de fake news

Especialistas em redes sociais não esperavam o desmentido do Twitter e Facebook agora, duas semanas depois da eleição, e sim quando foi “denunciado”, a 9 dias do segundo turno, o suposto “impulsionamento” de mensagens para beneficiar o candidato presidencial Jair Bolsonaro. As duas redes sociais se omitiram mesmo sabendo que não passava de “fake news” a denúncia que impactou na intenção de votos.

Crime de mando?

A 9 dias do 2º turno, a Folha divulgou que empresários pró-Bolsonaro teriam contratado o suposto impulsionanento por até R$12 milhões.

Pontos preciosos

O “escândalo” refletiu na campanha: Bolsonaro perdeu ao menos 5 pontos na intenção de votos na última semana do primeiro turno.

Estranho silêncio

Facebook e Twitter negam qualquer impulsionamento por Bolsonaro. Só não explicam porque demoraram 26 dias para anunciar isso.

Vai que é tua, Moro

Advogado foi condenado a indenizar um juiz trabalhista por acusá-lo de “abuso de autoridade”. Abre precedente para que Sergio Moro acione Lula e sua defesa por acusação idêntica reiterada centenas de vezes.

Sinergia no entretenimento

Produtores culturais, eleitores de Bolsonaro, estão preocupados com o destino do Ministério da Cultura. Aceitam a fusão, mas com setores onde há sinergia sob o aspecto econômico. Ou seja, o melhor seria ligar Cultura a Turismo e Esporte, que ganhariam muito mais escala.

Engolindo mosca

E Ciro Gomes, hein? Ainda não pediu desculpas ao vice-presidente eleito Hamilton Mourão e nem ao futuro ministro Paulo Guedes, que ele atacou baseado numa brincadeira da “Falha de S. Paulo”.

Mais escola, menos partido

A comissão do “Escola sem Partido” se reúne nesta terça (13) para discutir substitutivo do relator, Flavinho (PSC-SP). O projeto é de 2014 e busca impedir doutrinação ideológica ou religiosa em salas de aula.

Fantasma HSBC

Após deixar o Brasil enrolado em escândalos como Panamá Papers, o banco HSBC quer voltar três anos após vender seus ativos. É que está chegando ao fim a cláusula de não-competição com os compradores.

Melhor passar a chave

O ministério do Trabalho custa ao R$9,7 bilhões aos cofres públicos e já não tem qualquer atribuição relevante, que o torne necessário. Uma das opções é transformá-lo em secretaria, mas seria um exagero.

Nome não importa

Desde 1930, o Ministério do Trabalho teve oito denominações, ligando-se a Indústria, Comércio, Previdência, Administração. A nomenclatura do governo Dilma foi a mesma de Collor. O de Temer, como de Geisel.

Ao que importa

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso se reúne nesta terça-feira (13) para ouvir o ministro do Planejamento, Esteves Colnago Jr, que vai esclarecer a Lei Orçamentária Anual.

Pensando bem…

…a eleição acabou, novos líderes eleitos. observadores da ONU e OEA atestaram a normalidade democrática no Brasil… e Lula continua preso.

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