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É apenas o começo

diego-casagrandeO cidadão brasileiro está de parabéns. Tirando um ou outro caso, nesta eleição de 2016 os eleitores varreram para bem longe a esquerda bolorenta, corrupta, atrasada e autoritária. Em Porto Alegre os representantes do PT e seu satélite PSOL, agremiações obscurantistas que defendem o socialismo real – aquele que resultou em genocídios no mundo todo – sequer foram para o 2° turno na eleição. Os eleitores não deram recado, fizeram o que tinha de ser feito! A corrupção, a desídia, as manipulações, a destruição de reputações, o desapreço pela liberdade, o ódio a quem pensa diferente, a mentirosa narrativa do “golpe” contra Dilma Rousseff, tudo isso foi punido pelos cidadãos com a mais precisa arma em uma democracia: o voto. Não é demais lembrar que no primeiro turno o PT encolheu 59,4% e perdeu 10 milhões de votos em relação a 2012.

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Em Porto Alegre, fecha-se um ciclo de 12 anos que será lembrado principalmente pelos últimos quatro como dos piores momentos que a cidade já passou em termos de administração pública. Nada menos que 40% das pessoas acham a gestão ruim/péssima. A sensação é que o prefeito Fortunati pegou um avião e se mandou daqui, tamanho o desleixo com nossa capital.

E neste cenário surge Nelson Marchezan Jr. (PSDB). Com um discurso centrado na melhoria dos serviços públicos e na liberdade econômica como fator de impulsão da cidade, ele chegou lá. Se alguém há um ano dissesse que ele seria o prefeito da capital – já carinhosamente batizada de Mini-Havana – este alguém seria internado. Nem o mais empolgado e esperançoso defensor da liberdade poderia prever o que se deu, uma vitória com V maiúsculo e 60% dos votos dos eleitores. Marchezan chegará à prefeitura com um enorme capital político para propor mudanças.

Sobre Sebastião Melo (PMDB) eu gostaria de dedicar um silêncio obsequioso ao derrotado. Mas não posso. É um homem de bem que se deixou levar pelo apego ao poder. Baixou o nível da campanha a ataques pessoais sistemáticos no rádio e na TV que chegaram a enjoar muitos de seus apoiadores. Parecia campanha petista de assassinato de reputações. E no fim se associou ao pior da esquerda gaúcha tentando obter votos. Poderia ter preservado sua biografia. Saiu menor da eleição.

Ficou surpreso com o resultado? Aguarde 2018. Será ainda maior.

Diego Casagrande é jornalista profissional diplomado desde 1993. Apresenta os programas BandNews Porto Alegre 1a Edição, às 9h, e Rádio Livre, na Rádio Bandeirantes FM 94,9 e AM 640

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