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No outro dia passa na frente de uma loja e vê uma televisão em chamas na vitrine. Tenta entender o que está acontecendo enquanto olha para o holograma que estará em centenas de lojas da rede Best Buy. Até aí, já teve a atenção capturada.

Em seguida consegue duplicar um objeto de decoração em minutos, com o uso de um scanner de mesa e uma impressora 3D.

Aproxima o celular da gôndola e recebe informações detalhadas sobre aquele jogo de vídeo game. Assiste a um vídeo sobre o tênis que pretende comprar ali mesmo, em plena prateleira, acionado pelo simples ato de pegar o tênis nas mãos.

Ou ainda escolhe uma jaqueta depois de bater um papo com um supercomputador, que filtra os produtos de acordo com as necessidades apontadas pelo consumidor.

Essa visão do futuro está no NRF Retail Big Show, o maior evento de varejo do mundo, e vai para as lojas dos EUA nos próximos meses.

“Tudo para melhorar a experiência de consumo”, explica Eduardo Yamashita, diretor de inteligência e mercado da GS&MD. E ele conta que o poder do consumidor tende a ficar ainda mais forte com a tecnologia e também vê no monitoramento de quem compra um caminho sem volta.

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Câmeras escondidas dentro do manequins, por exemplo, podem identificar gênero, idade e até identidade do consumidor (via telefone celular) para oferecer uma promoção específica, que pode levar em conta combinações com outros produtos adquiridos no passado.

Yamashita revela que, passada a depressão dos últimos anos, o mercado americano está aberto para muita inovação.

Tudo isso deve demorar um tempo para chegar ao Brasil, pelo fato de a tecnologia ainda ser cara e porque, em momentos de crise, varejistas vão focar primeiro em soluções de produtividade.

Correspondente das rádios do grupo Bandeirantes em Nova York

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