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Basta de doutrinação!

diego-casagrande-colunistaOs nazistas ensinavam às crianças alemãs que judeus, negros, ciganos e outras minorias eram escória. Vi isso, sempre com o estômago embrulhado, nos museus que visitei por lá. A incitação ao ódio, à divisão, ao conflito esteve presente nas salas de aula da Alemanha na forma de doutrinação ideológica promovida pelo Estado e abraçada pelos docentes. E quem questionasse isso estava ferrado.

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Hoje no Brasil vivemos, em muitas salas de aula, a doutrinação ideológica para o socialismo/comunismo. É algo impressionante. Cada vez mais professores usam o púlpito e o quadro na parede para “ensinar” que a saída para os problemas do mundo são regimes que foram para o lixo da história , deixando um rastro de dezenas de milhões de mortos.

Por estes dias, em uma escola particular de Porto Alegre, o mestre do ensino fundamental fez um discurso apaixonado contra o capitalismo – causa de todos os males – e a liberdade. Segundo ele, não há liberdade no capitalismo. No socialismo/comunismo há. Aproveitou para dizer aos alunos, cujas consciências estão em formação, que devem duvidar de tudo o que vem dos Estados Unidos e dos países ricos, pois estes só querem o nosso mal. Dá para acreditar?

Há casos em que os pais, conscientes de que a sala de aula não deve servir a este tipo de lobotomia travestida de educação, organizam-se, cobram explicações e não aceitam que seus filhos sejam submetidos a tamanha violência intelectual. Mas e aqueles que não o fazem? Cada um pode pensar como quiser sobre qualquer assunto, mas não se pode confundir isso com apresentar apenas um caminho – diga-se de passagem o pior – para crianças e adolescentes, sem ponto e contraponto. Isso não é educação. Apresentar um prato único não é educar, é propaganda política barata.

Não foi por acaso que surgiu o Escola Sem Partido, movimento de pais e alunos que querem garantir o direito dos jovens não serem submetidos a lavagem cerebral política e partidária. Miguel Nagib, que fundou a ONG depois que a filha foi perseguida por um professor marxista, explica que a educação não pode ser ideológica. “Ideologias de esquerda ou direita são camisas de força que aprisionam o conhecimento. Professor não deve orientar seus alunos em uma direção política única”, afirma ele. E tem razão. Por conta disso já começam a surgir projetos de lei em todo o país para proteger os educandos. Que os legisladores sejam sensíveis e façam um bem ao país.

Diego Casagrande é jornalista profissional diplomado desde 1993. Apresenta os programas BandNews Porto Alegre 1a Edição, às 9h, e Rádio Livre, na Rádio Bandeirantes FM 94,9 e AM 640

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