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Ficou muito difícil

Luiz Carlos Reche

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O Inter pode e até deve passar de fase. Mas engana-se quem acha que será fácil. O Inter enfrentará um time forte, determinado, perigoso nas bolas paradas e com jogadores de qualidade como Omar Perez, por exemplo. Desqualificar o adversário seria imprudente. O Santa Fe se classificou em 1o na etapa de grupos, depois passou por Estudiantes e duela em uma condição de igualdade com o Inter. Se o Inter tem o fator local, os colombianos tem o 1 a 0 a seu favor. O Inter é melhor, mas tese não define partida. Vai ter que jogar muito para passar. Se não vencer não merecerá o título. Até aqui o Colorado foi bem. Agora tem que ser melhor ainda.

Base – O Grêmio parte para reconstruir o que foi destruído nas categorias de base. Achar que se sabe de tudo um pouco é uma pretensão descabida. O grande tesouro do clube não pode ser tratado de forma empírica. Felipão e seus pares se intrometeram nisso também. E o trabalho foi ruim.

Convicções – Gosto da postura do presidente Romildo Bolzan Júnior. Felipão era um poder paralelo difícil de administrar. A ideia de baratear o custo é praxe nos dias atuais. Só na comissão técnica o Grêmio vai economizar R$ 500 mil. Felipão foi mal em quatro competições. Triste. Mas sou obrigado a dizer: a saída de Felipão foi um alívio na vida de Bolzan.

Contratar – Contratar, às vezes, é não contratar. É o caso do Inter. Aconteça o que acontecer, de agora em diante, adquirir um jogador só para atender um anseio ou para justificar um tropeço seria uma demasia. O Inter gastou os tubos para fazer um grupo, não precisa de mais nada. Até porque, jogam os das categorias de base, na grande maioria. Jogar dinheiro pela janela só gerará dívidas. Já o Grêmio precisa de duas ou três boas contratações. E deu.

Sub 23 – Voltar com o sub 23 será o maior erro do Inter. Um projeto que não funcionou bem no passado. Uma humilhação para quem sobra dos profissionais. E contratar para encostar ali seria fruto de má observação do que já se tem. Ficar entulhando gente não é inteligente. A saída de Clemer poderia acelerar o retorno deste projeto perigoso.

Jornalista com 31 anos de experiência em rádio, TV e jornal, Luiz Carlos Reche cobriu sete Copas do Mundo. Além do Metro Jornal, tem comentários na Band AM 640, BandNews e Band TV. Na AM, ainda apresenta o “Atualidades Esportivas 2a Edição” e o “Apito Final”.

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