Candidato à reeleição em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tem aproveitado a queda de braço entre o adversário Paulo Skaf e o vice-presidente da República, Michel Temer, para angariar apoio nas bases do PMDB. Aconselhado pelo marqueteiro Duda Mendonça, que não vê a hora de dar troco no arquiinimigo João Santana, Skaf ignora os apelos de Temer e se recusa a oferecer palanque para presidenta Dilma.
Cabo eleitoral
O deputado Gabriel Chalita (PMDB) – desafeto de Skaf em SP – tem trabalhado, nos bastidores, junto a prefeitos a favor de Geraldo Alckmin.
Recomendados
Gari devolve Iphone ao dono após encontrar o aparelho no chão
Litoral de São Paulo registrou sensação de calor de 47ºC, diz Climatempo
Já ouviu falar de ansiedade climática?
Pura provocação
Padrinho da candidatura, Temer ficou irritado com peça na qual Skaf é questionado sobre apoiar Dilma e responde: “Sabe de nada, inocente”.
Joga no lixo
A cúpula do PMDB avalia que a estratégia individualista que Skaf diminui chances de 2º turno, já que Alexandre Padilha não cresce nas pesquisas.
Tem seus motivos
Não é à toa que Skaf tenta se descolar da presidenta Dilma: ela carrega 47% de rejeição em SP, onde hoje perderia para Aécio num 2º turno.
Partidos reclamam da mão-de-ferro dos candidatos
Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) têm mais em comum do que se imagina. Assim como o ex-presidente Lula não se cansa de reclamar que a sucessora não ouve ninguém, senadores e deputados do PSDB descem a lenha na postura do tucano Aécio Neves de decidir tudo sozinho. No PSB, o cenário não é diferente: Eduardo Campos não escuta nem a turma de Pernambuco.
Só atrapalha
O PSB e PSDB reclamam que a centralização das decisões, além de não envolver aliados na campanha, fragiliza chances de chegar ao Planalto.
Deu na mesma
Alvo de queixas, a presidenta Dilma abriu uma brecha e marcou reuniões com presidentes de siglas aliadas, o que não mudou muito nas decisões.
Briga na Justiça
O PSDB entrou com nova ação no MP-DF contra Gilberto Carvalho por utilizar cargo de ministro para fazer propaganda negativa de Aécio Neves.
Na pindaíba
Candidato ao governo do Rio, o senador Lindbergh Farias (PT) sofre do mesmo mal do correligionário Alexandre Padilha em SP: muito verbo e pouca verba. Os empresários negam doações eleitorais com medo das denúncias que batem na porta do PT e da falta de perspectiva de vitória.
Vista grossa
Flagrado em áudios revelando com toda naturalidade que recebe propina, deputado Rodrigo Bethlem (RJ) avisou ao PMDB que desistirá da disputa à reeleição, mas deverá continuar filiado ao partido, que faz vista grossa.
Vice ausente
Diferentemente de Michel Temer e Marina Silva, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) não acompanhou ontem o presidenciável Aécio Neves na sabatina com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Para compensar
O deputado Luiz Pitiman – candidato tucano ao governo do Distrito Federal – fez questão de comparecer ontem na sabatina de Aécio Neves (MG), que está empatado com a presidenta Dilma nas pesquisas no DF.
Gestos
Após a sabatina na CNI, Eduardo Campos (PSB) ofereceu a cadeira principal para coletiva de imprensa à vice Marina Silva: “Minha vez foi com empresários, agora é a sua”, disse brincando, e assumiu o posto.
Destemperado
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), chamado por adversários de ‘Maria Louca’, abandonou entrevista para rádio CBN de Cascavel ao ser questionado sobre retirada de aditivo que previa duplicação da BR-277.
Quer enganar quem?
Presidente do PSDB-ES, César Colnago critica o presidenciável Eduardo Campos, que promete recuperar o Fundo de Desenvolvimento Atividades Portuárias, “quando a bancada dele votou contra o fundo no Senado”.
Coisa de doido
Candidato ao Senado, João Paulo (PT-PE) virou alvo de chacota após entrevista sobre maioridade penal na qual falou de valorização da vida, meditação transcendental e terminou contando sobre amigo que tentou suicídio e cujo dia mais feliz da vida foi quando conseguiu fazer cocô.
Pensando bem…
… com o futebolzinho jogado nos estádios após a Copa, o Templo de Salomão terá a maior média de público do Brasil.
Com Ana Paula Leitão e Teresa Barros
www.claudiohumberto.com.br