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Antes de Messi encher a sala de casa com a maior coleção da história de troféus de melhor jogador do mundo, dois craques dividiam a honra de ter o maior número de prêmios da Fifa com três conquistas para cada um. E os destinos de Ronaldo e Zidane se cruzaram em duas Copas seguidas. O francês estava em casa no Mundial de 98, mas era Ronaldo quem chegava ao torneio como o maior jogador do mundo. Além disso, tinha levado o Brasil à final com belas atuações, enquanto Zizou foi expulso no segundo jogo, ficou duas partidas e só foi brilhar mesmo na decisão. Enquanto Ronaldo tentava se recuperar da convulsão sofrida no dia da partida, Zidane marcava dois gols para garantir o primeiro título francês, depois de três semifinais dos Bleus com as gerações de Just Fontaine e Michael Platini.

REDENÇÃO

A situação se inverteu quatro anos depois, na Coréia do Sul e Japão. Várias cirurgias no joelho direito faziam de Ronaldo uma aposta do técnico Luis Felipe Scolari. Enquanto Zidane e a França, então campeã mundial e europeia, eram barbada, iriam longe na Copa de 2002. Pois o craque francês sofreu lesão muscular pouco antes do torneio, jogou só a última partida da 1a fase, e não evitou a eliminação sem gols. Enquanto Ronaldo arrancou com o Brasil para ser campeão e artilheiro com oito gols. Depois, os dois fariam dupla no Real Madrid.

 

SURPRESAS, POLÍTICA e NOVIDADES

Para o torneio na terra de Jules Rimet, o pai da Copa, em 98, a Fifa subiu o número de seleções para 32, com espaço para novidades como África do Sul, Jamaica e Japão. O Irã venceu os EUA por 2×1, em jogo marcado pela tensão política entre os países desde o final dos anos 70, com forte esquema de segurança e protestos nas arquibancadas. E se a semifinalista Croácia foi a boa surpresa em 98, Turquia e Coréia do Sul apareceram como destaques em 2002, também entre os quatro primeiros. A arbitragem teve graves erros que favoreceram os sul-coreanos contra Espanha e Itália.

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